Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos
Sete volumes de documentação relativa à construção de um Quartel de Bombeiros em Barcelinhos. Contém correspondência entre as entidades responsáveis pela promoção, fiscalização e financiamento da obra, pedidos de comparticipação do Estado, documentação relativa ao processo de concurso, adjudicação e acompanhamento dos trabalhos.
1.º Volume: Correspondência administrativa em pasta bege, na qual se registou o número do processo 149/MU/71, a localização Braga, Barcelos, a entidade “Corpo Voluntário de Salvação Pública de Barcelinhos” e a designação: “Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”.
2.º Volume: Correspondência administrativa em pasta bege, na qual se registou o número do processo 149/MU/71, a localização Braga, Barcelos, a entidade “Corpo Voluntário de Salvação Pública de Barcelinhos” e a designação: “Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”.
3.º Volume: Documentação em pasta bege, em cuja capa se registou o número do processo 149/MU/71 e a designação “Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”. Contém projeto de 1978.
4.º Volume: Documentação em pasta preta, em cuja capa se registou o número do processo 149/MU/71. Contém aditamento ao projeto, datado de 1980.
5.º Volume: Documentação em pasta amarela, em cuja capa se registou o número do processo 149/MU/71, a entidade “Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”, a designação: “projeto de instalação elétrica - aditamento” e a data, abril de 1982. Contém projeto de fornecimento e montagem de instalação elétrica de 1982.
6.º Volume: Documentação em pasta rosa, em cuja capa se registou o número do processo 149/MU/71 e a designação “Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”. Contém caderno de encargos e projeto da Casa Escola e Oficina. Documentação não datada.
7.º Volume: Documentação em pasta verde, em cuja capa se registou o número do processo 149/MU/71 e a designação “1 estudo - trabalhos a mais”. Contém projeto dos trabalhos a mais a realizar na casa escola, de 1989.
Identification
Analysis
1971.04.19 - Ofício do presidente da direção do Corpo Voluntário de Salvação Pública Barcelinense (CVSPB), José António Peixoto Pereira Machado, dirigido ao engenheiro diretor da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), no seguimento da visita do segundo à cidade de Barcelos, durante a qual o presidente da Câmara Municipal (CMB) apresentou o estudo de um novo edifício para as instalações dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos. Envia-se, com o ofício, o anteprojeto elaborado pelo arquiteto Fernando Eurico M. da Costa. Informa-se que as atuais instalações se encontram desatualizadas, com vigamentos deformados, e solicita-se comparticipação do Estado na nova obra.
1971.04.29 - A Divisão de Melhoramentos Urbanos (DGSU/DMU) informa a Direção de Urbanização do Distrito de Braga (DGSU/DUDB) de que foi aberto o processo definitivo, com o número 149/MU/71 e a designação “Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos”.
1971.05.31 - Informação da DUDB à Direção dos Serviços de Melhoramentos Urbanos (DSMU) sobre o anteprojeto. Considera-se a obra de “indiscutível interesse”.
1971.06.11 - O diretor da DSMU, Alfredo Fernandes, informa o CVSPB de que a obra foi anotada para inclusão em futuro Plano de Melhoramentos Urbanos.
1971.07.10 - Ofício do engenheiro diretor da DUDB, Mário Ulisses da Costa Valente, endereçado à DSMU, no qual transcreve ofício da Direção-Geral de Administração Política e Civil (DGAPC), no qual se informa que o Conselho Nacional dos Serviços de Incêndios (CNSI) nada tem a objetar ao anteprojeto”.
1972.01.12 - Parecer do arquiteto chefe da 2ª Zona de Urbanização e Arquitetura (2ZUA), Francisco Augusto Baptista. Refere-se que o novo Quartel se localizará no mesmo local do atual, tendo sido adquirida uma casa contígua para ampliar o espaço disponível. Considera-se o anteprojeto satisfatoriamente elaborado, com o programa bem organizado, notando-se que o terreno é “bastante ingrato”. Fazem-se alguns reparos ao estudo, relativos a áreas e organização funcional. Aceita-se a estimativa orçamental de 2.850.000$00. Considera-se o estudo em condições de servir de base à elaboração de um anteprojeto.
1972.05.31 - O engenheiro diretor dos Serviços de Planeamento Urbanístico (DGSU/DSPU), José Gomes de Almeida, remete à DSMU um parecer assinado pela arquiteta dos serviços, Ambrosina Homénio Gonçalves. A informação refere que, “do ponto de vista da Paisagem Urbana, o edifício dispõe de uma implantação assaz delicada em relação ao conjunto arquitetónico em que se insere, pelo que se julga de aconselhar uma expressão arquitetónica mais contida de modo a integrar-se melhor no espírito local”. Acrescenta-se que a localização do edifício se encontra abrangida pela Zona de Proteção da Igreja Matriz, Paço dos Duques de Bragança, Pelourinho, Palácio-Solar dos Pinheiros e Ponte sobre o Cávado, sendo necessário o parecer da Junta Nacional de Educação (JNE).
1972.11.23 - Ofício do vice-presidente da CMB, com assinatura ilegível, dirigido ao presidente da JNE. Informa-se que o município “não vê inconveniente na construção do referido edifício no local indicado (…) localização esta que se não encontra abrangida pela zona vedada à construção”, e que se considera a construção de todo o interesse para o concelho.
1973.08.14 - A Direção-Geral dos Assuntos Culturais (DGAC) informa a CMB de que a JNE considerou o anteprojeto em condições de servir de base à elaboração do projeto definitivo.
1974.02.19 - Parecer favorável da Comissão de Revisão da DSMU, assinada pelo engenheiro diretor dos Serviços de Equipamento (DSE), Alberto Arcanjo Pessanha Viegas, pelo engenheiro chefe da Divisão de Equipamento Urbano (DEU), António Gomez Egea, e pelo adjunto técnico principal Jayme Agnello Neuparth Couvreur. Considera-se que a implantação se adequa ao terreno acidentado, através da criação de três plataformas a níveis diferentes, e que a organização funcional se encontra bem resolvida, “dado o contorno caprichoso do terreno e a sua configuração altimétrica”. Considera-se que a solução arquitetónica “reflete uma conceção plástica atual mas cujo conjunto não brigará com a ambiência local”. Considera-se a estimativa orçamental de 2.852.000$00 muito baixa.
1974.10.09 - A direção dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos solicita autorização ao Ministro do Equipamento Social e do Ambiente (MESA) para, tendo-lhe já sido atribuído o escalão de 100.000$00 para 1974, empregar a verba nos trabalhos de demolição dos edifícios existentes e na preparação do terreno para a construção.
1974.10.24 - Proposta de Comparticipação assinada pelo engenheiro diretor da DUDB, Joaquim Duarte Carrilho. Refere-se que se encontra inscrita a verba de 100.000$00 no Plano de Equipamento Urbano de 1974, como 1º escalão para a realização da obra. Estando ainda em elaboração o projeto definitivo, a direção dos Bombeiros decidiu aplicar a verba em ações preparatórias necessárias, cujo orçamento se estima em 500.000$00. Assim, propõe-se a comparticipação de 100.000$00.
A comparticipação é concedida por portaria do Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo (SEHU), em 1974.11.23.
1975.09.04 - Auto de medição de trabalhos n.º 1, correspondente a 500.000$00, podendo ser paga a importância de 100.000$00.
1978.12.13 - Memória descritiva, assinada pelo arquiteto Fernando Eurico Dias da Costa e pelo engenheiro civil Fernando José da Mota e Costa.
Indica-se que os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos pretendem construir um novo edifício no local atualmente já ocupado pelas suas instalações, “inadequadas e insuficientes para as imediatas necessidades e exigências do seu aquartelamento”. Refere-se um projeto anterior, sobre o qual este reflete uma melhoria no aumento do parque para viaturas. Considera-se também que a solução tem um maior equilíbrio de áreas e programação.
Descreve-se a solução funcional: o rés-do-chão é composto pelo parque de viaturas, instalações de cabine telefónica e guarda, conjunto sanitário; o primeiro andar é constituído por três zonas, “independentes mas interligando-se”, incluindo um serviço de direção e secretaria, uma zona com a sala de comando, museu, secretaria do corpo de bombeiros, sala de instrução, bar e sala de convívio, e uma zona de serviço reservada às instalações do aquartelamento com camarata, sanitários, quarto e vestiários. O segundo andar é dominado pelo salão de festas, apoiado por bar com copa e despensa, zona de serviços com cozinha e saída direta para o exterior. Construtivamente, a estrutura é mista com pilares, lajes e vigas em betão, paredes de perpeanho e paredes de tijolo. Relativamente à expressão plástica, esta é o resultado da “tradução de um programa que ganhou forma funcional e estruturalmente”.
1978.12.18 - Aprovação do novo projeto pela Inspeção do Serviço de Incêndios da Zona Norte (ISIZN). Refere-se que o projeto é continuação de um anterior, já aprovado, “o qual não teve continuidade por razões várias que tinham a ver com a hipótese de mudança do local de implantação”. Considera-se que o projeto está de acordo com as orientações gerais e que melhora o anterior em alguns aspetos. O projeto não inclui casa-escola, prevendo-se aquisição de terreno para esse fim noutro local.
1978.12.20 - O CVSPB remete um exemplar do projeto revisto à DUDB.
1979.02.28 - Parecer sobre o novo anteprojeto, assinado pelo arquiteto chefe da Direção-Geral do Equipamento Regional e Urbano (DGERU), Raúl Migueis Santa Clara. Considera-se que a nova solução resolve alguns problemas criando novos, que se descrevem. Propõe-se a revisão do anteprojeto e fazem-se sugestões de ordem funcional. Refere-se que o orçamento se estima em 15.000.000$00.
1979.11.26 - O CVSPB remete novo anteprojeto à DGERU.
1979.11.28 - Proposta de comparticipação, assinada pelo engenheiro técnico da DUDB, Custódio da Silva Neves de Oliveira. Refere-se que o antigo quartel teve de ser abandonado devido ao desmoronamento de um muro de suporte, sendo a construção do novo urgente. A comparticipação a conceder para trabalhos preparatórios, estimados em 1.800.000$00, seria de 900.000$00.
1979.11.29 - A DGERU considera o novo estudo em condições de merecer aprovação.
1979.12.21 - Auto de medição de trabalhos n.º 1, correspondente a 1.125.000$00, podendo ser paga a importância de 900.000$00.
1980.02.05 - Informação da DUDB, na qual se comunica que, devido ao desmoronamento de um muro de suporte, o CVSPB teve “necessidade de iniciar trabalhos de desobstrução e demolição na área afetada, por motivo de segurança, aproveitando para levar a efeito outros de índole preparatória da nova construção”. Propõe-se autorizar o regime de administração direta para a iniciativa já realizada.
1980.05.27 - Memória descritiva e justificativa do projeto, assinada pelo arquiteto Fernando Eurico Dias da Costa. Refere-se que a conceção geral não foi alterada no que toca à organização das plantas dos pisos. Notam-se algumas alterações menores realizadas, nomeadamente no espaço dedicado à prática de desporto.
1980.08.15 - Apreciação favorável do projeto definitivo pela DUDB. Refere-se um orçamento total de 20.500$00.
1980.10.14 - Auto de medição de trabalho n.º 3, correspondente a 125.00$00, podendo ser paga a importância de 100.000$00.
1980.11.03 - Auto de medição de trabalho n.º 4, correspondente a 550.00$00, podendo ser paga a importância de 440.000$00.
1980.11.07 - A DUDB propõe que seja autorizado um reforço da comparticipação no valor de 100.000$00.
1980.12.15 - Auto de medição de trabalho n.º 4, correspondente a 125.00$00, podendo ser paga a importância de 100.000$00.
1981.01.06 - Informação da DUDB sobre o concurso de adjudicação da obra. Refere-se a entidade peticionária procedeu a concurso público, com base de licitação de 18.112.054$00, no qual foram apresentadas 12 propostas. O CVSPB considera que a proposta mais vantajosa é a da firma António Silva & Cª, Ldª, “uma firma de Barcelos, com idoneidade reconhecida de todos os elementos diretivos desta Corporação”. A DUDB concorda com a adjudicação da obra a essa firma.
1981.04.25 - Auto de medição de trabalhos n.º 1, correspondente a 1.977.750$50, podendo ser paga a importância de 1.582.184$00.
1981.05.19 - Auto de medição de trabalhos n.º 5, correspondente a 2.633.500$00, podendo ser paga a importância de 2.106.800$00.
1981.07.22 - Auto de medição de trabalhos n.º 4, correspondente a 2.946.270$00, podendo ser paga a importância de 1.557.016$00.
1981.11.16 - Proposta de comparticipação da DUBD. Informa-se que já foi esgotada a verba prevista para o ano de 1981 e propõe-se o seu reforço com 4.000.000$00, “face ao risco de abrandamento do ritmo ou até suspensão dos trabalhos, com o consequente agravamento dos custos de revisão de preços”.
1981.11.23 - Auto de medição de trabalhos n.º 5, correspondente a 5.000.000$00, podendo ser paga a importância de 4.000.000$00.
1982.02.10 - Apreciação do projeto de instalação elétrica, assinada pelo engenheiro eletrotécnico de 1ª classe da DSE, Cândido Manuel F. O. Pombeiro, na qual se faz um conjunto de reparos a corrigir em futura revisão.
1982.02.16 - Auto de medição de trabalhos n.º 6, correspondente a 1.300.000$00, podendo ser paga a importância de 3.040.000$00.
1982.03.02 - Auto de medição de trabalhos n.º 7, correspondente a 2.876.205$00, podendo ser paga a importância de 2.300.964$00.
1982.05.24 - A DUDB remete o projeto de eletrificação revisto à DGERU.
1982.06.22 - Auto de medição de trabalhos n.º 2, correspondente a 1.591.342$00, podendo ser paga a importância de 1.275.074$00.
1982.07.19 - Apreciação favorável do aditamento ao projeto de instalação elétrica e do projeto de instalação de coletores solares, assinada pelo engenheiro eletrotécnico de 1.ª classe, Cândido Manuel F. O. Pombeiro.
1982.10.12 - Auto de medição de trabalhos n.º 10, correspondente a 3.687.863$00, podendo ser paga a importância de 2.950.290$00.
1982.11.18 - Auto de medição de trabalhos n.º 12, correspondente a 1.511.658$00, podendo ser paga a importância de 1.209.327$00.
1982.11.25 - Proposta de comparticipação pela DEDB, relativa a trabalhos complementares nas fundações e muros de suporte, e a alterações no tratamento das fachadas, “devido a imposições ligadas ao caráter histórico da zona da cidade em que o edifício se insere”. Os trabalhos têm um orçamento de 4.500.000$00, ao que corresponde uma comparticipação de 3.600.000$00.
1982.12.07 - Auto de medição de trabalhos n.º 13, correspondente a 4.500.000$00, podendo ser paga a importância de 3.600.000$00.
1983.02.14 - Auto de medição de trabalhos n.º 14, correspondente a 1.000.000$00, podendo ser pafa a importância de 800.000$00.
1983.02.14 - Informação sobre trabalhos a mais e revisão de preços, assinada pelo engenheiro técnico da DEDB, Custódio da Silva Neves de Oliveira. Indica-se que a obra se encontra concluída, tendo-lhe sido atribuídas comparticipações no montante de 25.600.000$00. Pretende-se agora apurar os valores relativos a alterações ao projeto e a revisão de preços.
Refere-se que, as características do terreno, “muito escarpado (…), originaram, durante as escavações (…) deslocações e assentamentos de terras que conduziram à reconstrução forçada dos muros das traseiras (…). Também por este facto os autores do projeto foram levados a reformular a implantação da casa do quarteleiro”. Estes trabalhos a mais totalizaram 2.890.000$00, correspondentes a comparticipação de 2.312.000$00.
O montante da revisão de preços corresponde a 5.832.202$60, a que corresponde a comparticipação de 4.666.000$00.
1983.03.07 - Proposta de concessão de 6.535.000$00, pela DEDB.
1983.06.03 - Auto de medição de trabalhos n.º 15, correspondente a 2.356.250$00, podendo ser paga a importância de 1.869.000$00.
1983.06.03 - Auto de medição de trabalhos n.º 16, correspondente a 5.832.500$00, podendo ser paga a importância de 4.666.000$00.
1983.06.28 - Ofício do engenheiro diretor da DEDB, Domingos Manuel Saraiva Caldeira Barroso, dirigido ao seu diretor-geral. Informa-se que, na festa de inauguração do novo Quartel, foram proferidos discursos que “puseram em relevo a valiosa colaboração recebida da Direção Geral”.
1985.01 - Entrada na DGERU do projeto da Casa Escola e Oficina. A Memória Descritiva do projeto explica que este vem suprir a necessidade de dependências que não foram construídas no Quartel por restrições de área e outras características do terreno. O local escolhido para a implantação da casa escola “reúne ótimas condições de desafogo e acesso de e para a rede viária”, essencial para o funcionamento do serviço de ambulâncias, pelo que se inclui, no mesmo projeto, uma dependência destinada à recolha de uma ambulância e de uma viatura de desempanagem e intervenção de emergência. Incluir-se-á, também, uma pequena habitação para o motorista permanente. A estrutura é de betão armado, com paredes de alvenaria de tijolo. O orçamento estima-se em 9.950.597$00.
1985.01.14 - Apreciação favorável do projeto de construção da casa escola do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, elaborada pelo engenheiro de 2.ª classe da DEDB, José da Cruz Sampaio Castro. Começa por se referir a importância da casa escola: “o laboratório do bombeiro, na qual ele se torna apto a enfrentar as mais variadas situações de risco em defesa e salvação dos seus semelhantes”. Explica-se que o atual Quartel de Barcelinhos não dispõe de casa escola devido à exiguidade da área, ao aspeto morfológico e altimétrico do local e à sua integração relativamente aos edifícios preexistentes. Conseguiu-se adquirir um terreno na mesma freguesia, “com ótimas condições de inserção na E.N. 103”. O orçamento estima-se em 9.950.597$00.
1985.02.01 - Parecer favorável da Direção do Planeamento Urbanístico do Norte, da Direção-Geral de Planeamento Urbanístico (DGPU/DPUN), assinado por Humberto Moreira.
1985.02.11 - Parecer favorável do Serviço Nacional de Bombeiros (SNB), assinado pelo presidente da direção, José António Laranjeira.
1985.03.12 - Apreciação favorável do projeto de execução, assinado pelo arquiteto de 1ª classe Carlos Lino Álvares Pereira e pelo engenheiro técnico de 1ª classe Joaquim H. Godinho, da DGERU/DSE. Refere-se que o projeto propõe a construção de uma oficina, de um parque para ambulâncias e de uma habitação para o quarteleiro.
1985.04.22 - O SNB informa a DGERU de que considera a obra como 1.ª prioridade.
1985.08.19 - Proposta de comparticipação, elaborada na DEDB, no montante de 8.000.000$00, a conceder entre 1985 e 1987.
1985.10.10 - Análise do concurso público, levado a cabo pela Associação em 1985.10.04, assinado por Custódio Oliveira, engenheiro técnico principal da DEDB. Propõe-se a adjudicação à proposta mais baixa, de Passos & Teófilo Ldª, no valor de 9.514.175$80.
1985.12.19 - Auto de medição de trabalhos n.º 1, correspondente a 1.750.000$00, podendo ser paga a importância de 1.400.000$00.
1986.04.07 - Auto de medição de trabalhos n.º 2, correspondente a 1.504.362$24, podendo ser paga a importância de 1.203.490$00.
1986.03.27 - Proposta de concessão da comparticipação prevista para 1986, elaborada na DEDB.
1986.07.10 - Auto de medição de trabalhos n.º 3, correspondente a 5.827.501$00, podendo ser paga a importância de 3.062.000$00.
1986.07.14 - Informação da DEDB sobre trabalhos não previstos. Refere-se que a obra se encontra com os toscos em vias de conclusão e elencam-se os trabalhos não previstos realizados. O orçamento ajustado é de 12.000.000$00, a que corresponde a importância ainda a conceder de 1.600.000$00.
1986.10.27 - Auto de medição de trabalhos n.º 4, correspondente a 1.368.047$00, podendo ser paga a importância de 1.094.437$00.
1986.12.17 - Auto de medição n.º 5, correspondente a 1.550.091$00, podendo ser paga a importância de 1.240.073$00.
1986.12.23 - Auto de medição n.º 6, correspondente a 1.254.309$00, podendo ser paga a importância de 1.003.447$00.
1987.12.14 - Auto de medição de trabalhos n.º 7, correspondente a 60.691$00, podendo ser paga a importância de 48.553$00.
1989.02.23 - Memória descritiva e justificativa dos trabalhos a mais na Casa-Escola dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos. Refere-se que a obra foi concluída em finais de 1986. O orçamento atingiu o total de 3.976.038$00.
1989.03.10 - Informação sobre trabalhos a mais, elaborada nos serviços da CCRN em Braga e assinada pelo engenheiro civil José da Cruz Sampaio Castro. Refere-se que foi liquidada, até então, a comparticipação de 11.315.000$00. Os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos apresentam uma relação de trabalhos a mais no valor de 3.976.038$00. Considera-se que os trabalhos “eram necessários, tiveram cabimento e indiciam boa execução”. Propõe-se a aprovação dos trabalhos a mais, a atualização do orçamento e o reforço de 2.548.000$00.
To quote this work:
Catarina Ruivo for Arquitectura Aqui (2025) Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos. Accessed on 06/09/2025, in https://arquitecturaaqui.eu/en/documentation/files/60847/construcao-do-quartel-dos-bombeiros-voluntarios-de-barcelinhos