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Regedoria da Freguesia de S. Pedro (Porto de Mós): Protesto Contra a Demora da Criação da Casa do Povo Naquela Localidade

Pasta de papel da Presidência do Concelho com inscrições relativas à criação da Casa do Povo na freguesia de S. Pedro em Porto de Mós. Contém documentação textual sobre o assunto.

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Identification

Archive / Library
Type of File
CorrespondênciaType of File
Start-End Years
1955
Location Mentioned
Initial Reference
PT/TT/SGPCM-PCOSMC/001/057001/00002 - Secretaria-Geral da Presidência do Conselho Oliveira Salazar/Marcelo Caetano, cx. 57, pasta 1, n.º 2
File Producer

Analysis

First Date Recorded in File
1955.11.20
Last Date Recorded in File
1955.03.09
Reading Note

1955.01.20: Remete-se ao chefe do gabinete do Ministro das Corporações e Previdência Social um recorte de jornal e um ofício acerca da criação da Casa do Povo em Porto de Mós, após despacho de Oliveira Salazar.

Trata-se de uma notícia publicada no Diário de Notícias no dia 16 de janeiro de 1955. Refere que a vila de Porto de Mós vive praticamente da agricultura, com subaproveitamento do rio Lena, embora no concelho haja desenvolvimento industrial com fábricas de fiação e tecidos, malhas, carpetes e tapetes, cerâmicas, serrações de madeira, pedreiras de mármore e pedra branca, minas de carvão. Os trabalhadores do campo não têm benefícios. Foi feito um pedido ao presidente do Conselho para criação da Casa do Povo de Porto de Mós em 8 de janeiro de 1953, mas apenas se foi tratar presencialmente do assunto em janeiro de 1954. Recebidos “com grande simpatia por uma densa multidão de todas as classes sociais, na maioria trabalhadores do campo”, foi nomeada uma comissão organizadora. Porém, não houve desenvolvimento do assunto por parte do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência (INTP).

1955.03.09: Ofício do chefe do gabinete do Ministro das Corporações e Previdência Social. Em 1954, entendeu-se ser necessário esclarecer os peticionários sobre a necessária preparação para criação da Casa do Povo em Porto de Mós, processo que só recentemente subiu à apreciação superior. Há uma norma superior para “só consentir na criação de novas casas do povo quanto estiver iniludivelmente demonstrado que o interesse na sua criação não parte apenas dalguns interessados, sem projeção na maioria dos rurais, e que existem outros fatores de ordem material que permitam concluir sobre as possibilidades de vida do novo organismo”. O distrito de Leiria é conhecido por ser avesso à existência destes organismos, pois das 16 casas do povo constituídas, 8 estão inativas, 2 têm atividade suspensa e a uma foi retirado o alvará. “Das restantes, nem uma só pode servir de modelo!”.

To quote this work:

Ana Mehnert Pascoal for Arquitectura Aqui (2025) Regedoria da Freguesia de S. Pedro (Porto de Mós): Protesto Contra a Demora da Criação da Casa do Povo Naquela Localidade. Accessed on 04/09/2025, in https://arquitecturaaqui.eu/en/documentation/files/63595/regedoria-da-freguesia-de-s-pedro-porto-de-mos-protesto-contra-a-demora-da-criacao-da-casa-do-povo-naquela-localidade

This work has received funding from the European Research Council (ERC) under the European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement No. 949686 - ReARQ.IB) and from Portuguese national funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., in the cadre of the research project ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).