1952.10.15: Peniche foi designada para integrar a primeira fase da rede de dispensários a construir no país. Assim, o engenheiro diretor da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), Henrique Gomes da Silva, solicita ao presidente da Câmara Municipal de Peniche (CMP) que identifique os terrenos que poderão servir para esse fim.

1953.04.01: O diretor dos Serviços de Construção (assinatura ilegível) submete à apreciação do diretor-geral da DGEMN os projetos dos dispensários antituberculosos de Peniche e de S. João da Madeira. No caso do primeiro, a estimativa orçamental é de 251.195$00 (incluindo a percentagem de fiscalização e expediente, sem contabilizar vedações e urbanização exterior). É aceite superiormente, devendo ser posta em praça.

1953.04.27: Aviso para o concurso público de arrematação da empreitada da obra de construção do dispensário, a realizar no dia 11 de maio.

1953.05.15: A Direção dos Serviços de Construção propõe a adjudicação à firma Sousa & Caetano, Lda., que apresentou o valor mais baixo. Vem a ser autorizada por despacho ministerial.

1953.08.11: A CMP informa de que está na posse do terreno e as obras poderão ter início quando a DGEMN o entender.

1954.07.27: Foi autorizada a realização de trabalhos imprevistos (realização de aterro para acesso ao edifício, e algumas alterações) no valor de 27.200$00.

1955.01.19: Relatório da obra, assinado pelo engenheiro chefe da 2.ª secção, José Ferreira da Cunha. Os trabalhos foram iniciados a 17 de agosto de 1953 e terminaram a 23 de setembro de 1954.

1955.01.27: Auto de receção provisória.

1955.06.17: Auto de entrega do edifício ao Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos.

1955.10.18: Auto de receção definitiva.

1956.01.11: Recorte do jornal Diário de Peniche. Notícia intitulada “Está pronto mas não funciona o posto antituberculoso de Peniche”. Apesar dos largos meses em que está completo, assinala-se que o edifício não foi ainda inaugurado, impedindo a assistência aos enfermos (o que os obriga a deslocarem-se para longe) e correndo o risco de a aparelhagem ficar inutilizada.

1956.02.01: A Comissão para Aquisição de Mobiliário informa que se aguarda a nomeação dos delegados a intervir na entrega oficial do equipamento e mobiliário.