Escola Secundária e Preparatória de Alhos Vedros
Pasta de cartão contendo documentação textual e gráfica referente à construção da Escola Secundária e Preparatória de Alhos Vedros (Escola Básica 2+3 José Afonso).
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1979.11.30: O Diretor-geral das Construções Escolares (DGCE), Artur E. Macedo Gonçalves, envia ao Diretor-geral do Planeamento Urbanístico uma planta com localização do terreno no qual se pretende construir a Escola Preparatória e Secundária de Alhos Vedros, para emissão de parecer.
1980.02.08: A Câmara Municipal da Moita (CMM) está de acordo com a localização.
1981.06.01: Fernando Ferreira Bonito, engenheiro diretor da Direção de Serviços Regionais de Planeamento Urbanístico de Lisboa (Direção-geral do Planeamento Urbanístico, DGPU), solicita ao presidente da CMM esclarecimentos sobre a inserção da proposta de implantação da escola no Plano Sub-regional Bairreiro-Moita. A CMM responde que nada tem a opor ao assunto.
1981.10.26: Mário Ulisses da Costa Valente, da DGPU, informa sobre o parecer favorável do ponto de vista urbanístico.
1981.11.23: A CMM aguarda parecer da DGPU e solicita uma reunião para esclarecimento do assunto.
1983.01.04: O vereador do pelouro da Saúde e Segurança Social, Fernando José Madeira Ribeiro, solicita informação à DGCE sobre a possibilidade de iniciar a construção da escola nos inícios do ano corrente, dado o problema do terreno no lugar das Morçoas estar desbloqueado, na sequência do despacho do Ministro da Habitação e Obras Públicas (DR II série, n.º 276, 29.11.1982, p. 9133).
1983.01.18: Informa-se a CMM que se aguarda posse do IX Governo e elaboração do programa e plano para 1983 no domínio das obras públicas para dar resposta à CMM.
1983.07.28: O presidente da CMM, José António Mestre de Brito Apolónia, solicita informação ao Diretor-geral das Construções Escolares sobre o lançamento do concurso da Escola C+S de Alhos Vedros (24 turmas), dado que o processo está pronto.
1983.08.16: No plano de lançamentos para 1983 da DGCE está prevista a construção da escola preparatória, de tipo C+S de 24 turmas em Alhos Vedros. Não foi ainda lançada “face à orientação definida na resolução n.º 32/83 de 21 de Junho do Conselho de Ministros”. Em resposta, a CMM transmite apreensão por não se iniciar a obra na data prevista, sobretudo pela elevada necessidade da escola pela população.
1983.11.08: A CMM solicita informação sobre o processo de concurso para poder programar as obras de infraestruturas para servir a escola.
1983.11.25: O presidente da CMM, José António Apolónia, lamenta não ter tido possibilidade de participar na reunião com a Direção-geral do Equipamento Escolar, esperando que a escola seja a primeira das 3 planeadas para a zona de Lisboa a ser posta a concurso, dado o processo adiantado – se não neste ano, que se iniciem em 1984. Reforça a urgência da construção, “pois dezenas de alunos matriculados este ano e anos anteriores no ensino preparatório, têm desistido por dificuldades económicas cada vez mais graves dos respectivos encarregados de educação”. Tem também havido aumento populacional decorrente da fixação de famílias nas urbanizações construídas ao abrigo de contratos de desenvolvimento (c. 800 fogos) e de famílias nos bairros clandestinos na freguesia de Alhos Vedros.
1983.12.13: Envio da moção da Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros aprovada na sessão de 30 de novembro. Pretende-se “fazer sentir aos responsáveis pelo ensino, neste Portugal de Abril, que a Escola Preparatória e Secundária C+S de Alhos Vedros é um problema que carece de solução imediata”. O processo foi iniciado em 1977, com dois terrenos expropriados para o efeito e lançamento do concurso da obra em 2 de julho de 1983 com propostas. Não se conhecem as razões para a demora na adjudicação à empresa com proposta mais baixa. A escola é urgente pela “explosão demográfica presente e futura”.
1983.12.19: O diretor-geral, engenheiro Artur Eduardo de Macedo Gonçalves, solicita ao diretor do Centro Nacional de Reconhecimento e Ordenamento Agrário esclarecimentos sobre a classificação do terreno que se destina à escola, “única alternativa de localização favorável para o empreendimento”.
1984.02.23: O presidente da Comissão de Apreciação de Projetos (Centro Nacional de Reconhecimento e Ordenamento do Território / Instituto Nacional de Investigação Agrária e de Extensão Rural / Ministério da Agricultura, Florestas e Alimentação), engenheiro agrónomo F. Carvalho Vasconcelos, informa a CMM que o pedido para usar um terreno classificado como Reserva Agrícola para construir uma escola foi deferido.
1984.01.27: Aura Goulão, diretora dos serviços da Direção-Geral do Ensino Básico, informa que o funcionamento da Escola Preparatória de Alhos Vedros está previsto para o ano letivo 1984/85 pelo Gabinete de Estudos e Planeamento. A Escola Preparatória da Baixa da Banheira (sede) está a funcionar desde 6 de dezembro de 1983 com as aulas do 2.º ano; as do 1.º ano foram iniciadas a 3 de janeiro de 1984.
To quote this work:
Ana Mehnert Pascoal for Arquitectura Aqui (2025) Escola Secundária e Preparatória de Alhos Vedros. Accessed on 04/11/2025, in https://arquitecturaaqui.eu/en/documentation/files/66785/escola-secundaria-e-preparatoria-de-alhos-vedros




