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Bragança

O concelho de Bragança situa-se no nordeste transmontano, fazendo fronteira com Espanha a norte e nascente. Estende-se entre as unidades de paisagem Terra Fria Transmontana e Terras de Bragança e Macedo de Cavaleiros, sendo caracterizado pela sua situação periférica e de difícil acesso, assim como pela sua baixa densidade populacional (2004 Abreu, Correia e Oliveira). Embora o concelho de Bragança seja mais denso que os seus concelhos vizinhos, tem menos população que maioria das capitais de distrito de Portugal. A urbanização do concelho é dispersa, com aglomerados bem definidos e circundados por espaço agrícola. Junto à fronteira com Espanha, no extremo norte, e à Serra da Nogueira, no seu limite oeste, o espaço agricultado torna-se menos extenso, limitado a pequenas parcelas dedicadas à agricultura de subsistência. Na faixa oeste do concelho, combinam-se os usos agrícolas da Terra Quente Transmontana, como a vinha, a oliveira e a amendoeira, com os da Terra Fria, como a batata e os cereais.

Comparativamente com outros concelhos de Trás-os-Montes, a população do concelho Bragança manteve-se relativamente estável ao longo do século XX. Atingiu o seu auge em 1960, com aproximadamente 37.500 habitantes e, seguindo uma tendência generalizada no país, sofreu uma queda populacional ao longo dessa década, tendo pouco mais de 33.000 habitantes em 1970. Desde então, a população cresceu, atingindo 35.341 habitantes em 2011 e 34.589 em 2021. A maior parte dos habitantes do concelho estão empregados no setor terciário, que representa mais do triplo do emprego do setor secundário. O emprego no setor primário é residual, sendo a atividade agrícola maioritariamente para autoconsumo. No entanto, encontram-se vestígios de uma produção agrícola a maior escala no património edificado na cidade, na sua Adega Cooperativa ou nos Armazéns para Batata da Junta Nacional das Frutas.

A população do concelho foi-se concentrando na sua sede. Se, hoje, 22.689 (mais de 65%) dos habitantes do concelho residem na cidade de Bragança, em 1960 a cidade de Bragança tinha apenas 8.000 habitantes (21% dos habitantes do concelho). Foi no final dessa década que a cidade começou a conhecer um maior crescimento urbano, tendo sido descrita, em 1969, como uma cidade atrasada do ponto de vista urbanístico, com “precárias condições de habitabilidade, de aglomerado antigo, superlotado, com edificações encaixadas umas nas outras e sem logradouros ou estes muito reduzidos, constituindo na quase totalidade como que uma enorme 'ilha'". A partir da década de 1970, a cidade expandiu-se consideravelmente para oeste, construindo-se as suas zonas residenciais em torno de um polo cívico, de grande densidade de equipamentos de uso coletivo. Entre estes, destacam-se a Residência de Estudantes Calouste Gulbenkian e um conjunto de equipamentos desportivos, que inclui o Pavilhão Municipal Arnaldo Pereira e o Pavilhão do Clube Académico de Bragança.

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Equipamiento de la comunidad

Edificios y Conjuntos 53

Ubicación

Contexto
InteriorContexto
País
Distrito Histórico (PT)
BragançaDistrito Histórico (PT)

Documentación

Registros y Lecturas 7

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Imagen

A informação constante desta página foi redigida por Catarina Ruivo, em novembro de 2023.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Bragança. Accedido en 07/12/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/comunidades/1728/braganca

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).