Ata n.º 269 de 1958-11-29

“Assistência a pobres dos estaleiros - Natal de 1958

O Conselho apreciou o pedido de donativo apresentado por uma comissão de senhoras, esposas de funcionários superiores dos estalieros, destinado a socorrer famílias de operários pobres por ocasião das festas do Natal e resolveu entregar-lhes a quantia de vinte e cinco mil contos.” p.4

Ata n.º 270 de 1958-12-23

“Miranda - Problemas de educação dos filhos de funcionários superiores residentes no estaleiro

O concelho tomou conhecimento de que uma comissão de funcionários superiores residentes no estaleiro de Miranda, solicita a criação de uma escola privativa para os seus filhos, prontificando-se a comparticipar no encargo do vencimento da professora, fundamento o pedido na necessidade de se procurar atenuar os inconvenientes que, para conservação doe boas maneiras e educação dessas crianças, resulta da promiscuidade, na escola, com outras crianlas que, em consequência dos hábitos próprios a uma condição social baixa, as lebariam a contrair naturalmente, modos e vocabulário indesejáveis.

O Conselho resolveu autorizar a instalação da escola e a aquisição de mobiliário até ao valor de trinca contos e que a Sociedade suporte o encargo de cinquenta por cento do rendimento da professora. Mais decidiu que a mesma escola passa a ser eztensiva aos filhos do pessoal superior dos empreiteiros que trabalha para a Sociedade.” p.4

Ata n.º 271 de 1959-01-06

“Miranda - Edifício da Escola Primária definitiva

(…) O Conselho (…) tinha concedido à Câmara Municipal de Miranda um subsídio de duzentos e cinquenta contos para a realização daquela obra, cujo custo global então se estimava em quinhentos contos. Porém, depois de elaborado e aprovado pelo Governo o projecto e feito o respectivo concurso de empreitada, reconheceu-se que o valor da construção atinge quinhentos, noventa e nove mil quinhentos sessenta e oito escuros e oitenta centavos, que somado ao custo do terreno, do mobiliário e da instalação eléctrica e de aquecimento, atinge o total de setecentos cinquenta e quatro mil quinhentos sessenta e oito escudos e oitenta centavos.

Como, porém, o Estado e a Câmara Municipal se comprometeram a contribuirm com trezentos e quarenta contos, ficam a faltar quatrocentos e catorze mil quimhemtos e sessenta e oito escudos e oitenta centavos.

Nestes termos e considerando que a escola é indispensável para a instrução dos filhos do pessoal empregado nas obras de Miranda e tendo em conta o desejo expresso pelo Senhor Ministro das Obras Públicas de ser construída a referida escola, o Senhor Presidente sugeriu que a Sociedade revisse o montante da sua comparticipação.

O Conselho, após troca de impressões, resolveu delegar no seu Presidente o encargo de tratar este assunto com o Senhor Ministro das Obras Públicas, aceitando, se necessário, que a Sociedade suporte a diferença cidate alternando para quatrocentos e catorze mil quinhentos sessenta e oito escudos e oitenta centavos o subsidio de duzentos e cinquenta contos inicialmente concedido.” p.7

Ata n.º 300 de 1959-07-06

“Miranda - Hospital Subregional

Autoriza também a aquisição do terceiro lote de mobiliário e equipamento, com a comparticipação da Comissão de Construções Hospitalares - conforme seu ofício (1666 de 12/05/1969) como proposto pelos Serviços administrativos em sua informação (1909/59) pelo preço global de vinte e dois mil e setecentos escudos e cinquenta centavos, adjudicando-se este fornecimento a Bauclar e Urmãos, SALUBRIS e Casa Tamegão.

O Senhor Presidente lembrou que a aquisição deste equipamento tem comparticipação do Estado” p.44

Ata n.º 311 de 1959-09-07

“Miranda - Cantina escolar

O Conselho, sob proposta dos Serviços de Engenharia Civil, em informação número cento e setenta/cinquenta e nove, concedeu a dotação de setecentos e trinta mil escudos com vista à construção, equipamento e mobiliário duma cantina escolar para cerca de duzentas crianças de ambos os sexos.” p.68