1967.04.25 - Auto de receção definitiva da empreitada de “Construção do Matadouro de Miranda do Douro”, adjudicada ao arquiteto António Janeira pela Câmara Municipal de Miranda do Douro (CMMD), pela importância de 150.000$. O Auto está assinado pelo arquiteto, pelo engenheiro Joaquim Duarte Carrilho (diretor de Urbanização de Bragança, DUB) e pelo presidente da CMMD, José Rodrigues Teixeira.

O auto indica o número do processo (277/MU/58) e as datas de início (1961.08.17) e conclusão (1966.01.07) da obra.

1971.09.23 - Comunicação do presidente da direção da Federação dos Grémios da Lavoura do Nordeste Transmontano (FGLNT), Complexo Agro-Industrial do Cachão, com assinatura ilegível, dirigida ao presidente da CMMD. Refere-se o Decreto-Lei n.º 237/71, de 29 de maio, “que regula todo o problema da matança e distribuição de cernes, procurando salvaguardar e até melhorar o problema das receitas municipais”. Indica-se que, nos termos do DL, foi autorizado e financiado o Matadouro Industrial a localizar no Cachão e que, de acordo com o mesmo DL, se prevê “a criação de centros rurais de recepção e distribuição” a ser instalados pelo menos um em cada concelho. Assim, “prevendo a necessidade de se disporem de elementos técnicos para a elaboração dos projectos desse centros obteve esta Federação da Sociedade de Estudo de Engenharia de Paris” um estudo que contempla “soluções para meios com dez, quinze e vinte e cinco mil habitantes”.

Solicita-se que a CMMD informa sobre a sua decisão relativamente à construção dos centros de receção e distribuição e que indique qual dos modelos, quanto ao número de habitantes, é pretendido pelo Município.

1971.11.10 - A FGLNT remete à CMMD elementos referentes ao centro de receção e distribuição para 10.000 habitantes.

1971.11.30 - A FGLNT responde a ofício da CMMD, informando que o centro de receção e distribuição proposto pela CMMD não é adequado, já que dee situar-se “em substituição ou como complemento de uma praça na zona urbana, não distante do centro”. Afirmam-se as vantagens da uma construção nova, por se adaptar melhor à finalidade e poder beneficiar de subsídios.

1974.01.02 - Comunicação do presidente da direção FGLNT, com assinatura ilegível, ao presidente da CMMD, solicitando que informe sobre “os planos e decisões dessa Câmara Municipal” a respeito do centro de receção e distribuição.

1974.02.02 - Carta do presidente da CMMD, Anibal dos Santos Ferreira, ao arquiteto Fernando Barbosa (Porto), solicitando que informe se se poderá encarregar o projeto da obra de armazém frigorífico e posto de venda, idêntico ao que executou para a vila de Alfândega da Fé.

1974.02.[ilegível] - Resposta do arquiteto, informando que aceita a elaboração do projeto. Indica como prazo para elaboração do projeto 3 meses e, por se tratar de um projeto semelhantes a outros que já executou, propõe um desconto de 50% nos honorários.