1933.03 - O provedor da SCMA Luiz Jorge da Fonseca submeteu à aprovação superior o projeto para a construção de um Asilo anexo, "para nele se internarem os pobres e velhinhos que justificadamente se reconheça que carecem dessa forma de assistência. A luta iniciou-se em 1920 a qual tem sido desoladora para se conseguirem recursos afim de se poder executar o projeto desse Asilo desta Santa Casa, mas sem desmorecimento desde então que começou esta peleja, cuja cruzada muito se desejava nesta emergência levar a bom termo". O provedor explica no documento que "o edifício em si, como consta no projeto compõe-se de dois vastos salões, no 1º andar, destinados cada um a seu sexo, e os baixos arrendar-se-á para qualquer exploração comercial produzindo assim rendimento para auxílio da sua manutenção". As peças gráficas do projeto — plantas, alçados, corte e implantação, datadas de 1920 e assinadas por um construtor civil de assinatura ilegível, acompanham a Memória Descritiva, ao fim da qual o provedor solicitou um novo subsídio adicional ao que já havia sido concedido em 1933.01.28.

1934.12.08 - O provedor da SCMA informou ao Diretor da DGEMN que a cobertura do edifício todo já estava a ser executada, ainda que a "verba concedida" fosse referente "somente a uma parte do edifício". 

1935.02.13- O provedor da SCMA António Galvão escreveu ao engenheiro Chefe da Secção dos Edifícios Nacionais de Coimbra para solicitar que se reduzissem as áreas das instalações higiênicas para evitar alterações da "uniformidade" das salas.