1965.10.25 - Memória descritiva do projeto das obras de reparação do edifício escolar de Estacada, cujo orçamento totaliza 74.06$00.

A memória descreve o edifício original, composto por 4 salas de aula distribuídas por dois pisos, com recreio coberto e sanitários. As obras de reparação incidem na “reparação de rebocos interiores e exteriores, beneficiação da armação e cobertura do telhado, substituição da armação da cobertura do recreio coberto por placa de betão armado pré-esforçado por se encontrar apodrecida a existente, reparação das portas interiores e caixilharias incluindo pintura, substituição das portas dos sanitários por estarem muito danificadas”. Prevê-se ainda a reparação do soalho e das instalações sanitárias.

1965.29.10 - O engenheiro delegado para as Obras de Construção de Escolas Primárias (DOCEP) da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) informa o engenheiro-chefe da Secção do Norte de que se concorda com o projeto.

1966.01.11 - A Secção do Norte abre concurso para adjudicação da empreitada, enviando convite a cinco empreiteiros.

1966.01.21 - Recomendação da Secção do Norte à DOCEP que a obra sega entregue a Manuel Cesário, cuja proposta, com orçamento de 85.000$, se considera a mais vantajosa.

Em 1966.02.03, a DOCEP faz a mesma recomendação ao engenheiro diretor da DGEMN.

Em 1966.02.26 a obra é adjudicada por despacho do Subsecretário de Estado das Obras Públicas.

1966.05.16 - Auto de medição de trabalhos, na importância de 85.000$00.

1966.06.02 - O presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB) remete à Secção Norte da DOCEP um ofício do diretor da Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar, onde este se manifesta contra a construção de um muro à volta da escola primária. Refere que o muro não cria uma separação entre a escola e a Casa de Trabalho, “pois a altura permite que os rapazes passem com toda a facilidade de um para o outro lado”, mas “reduz extraordinariamente as dimensões dos recreios da Instituição e da Escola”. Indica também que a Casa de Trabalho tem “70 rapazes quase sem recreios”.