1978.08 - Peças escritas e desenhadas (excluindo memória descritiva) do projeto de execução das infraestruturas do Núcleo de Casas Pré-fabricadas de Lousada, com um orçamento estimado em 3.531.000$00, assinadas por engenheiro civil e desenhador com assinaturas ilegíveis.

1978.09 - Memória descritiva e justificativa do projeto de infraestruturas elétricas para o Núcleo de Casas Pré-fabricadas, que se integram no Plano Habitacional Extraordinário da Direção-Geral de Planeamento Urbanístico (DGPU) para Lousada. Este projeto tem o orçamento estimado de 1.167.020$00 e é assinado por autor com assinatura ilegível.

As peças desenhadas do projeto indicam a localização do conjunto, consistindo em 30 casas geminadas junto à estrada municipal 605.

1978.10.30 - Abertura do processo definitivo com o n.º 197/IH/78 e a designação “Infraestruturas do Bairro e Casas Pré-Fabricadas em Lousada”.

1978.10.30 - Apreciação do projeto de eletricidade pela Direção de Equipamento do Porto da Direção-Geral do Equipamentos Regional e Urbano (DGERU/DEP), assinada pelo engenheiro eletrotécnico Cândido M. Pombeiro. Considera-se o projeto em condições de merecer a aprovação superior, com alguns reparos menores.

Proposta de comparticipação de 1.257.000$00.

1978.11.07 - Proposta de comparticipação assinada pelo engenheiro civil de 2ª classe Mário V. Neves da DEP. Começa por referir-se que a Câmara Municipal de Lousada (CML) “de acordo com o programa de casas pré-fabricadas orientado pela CAR, pretende infraestruturar o Bairro de Casas pré-fabricadas de Lousada”. Refere-se ainda que o estudo urbanístico foi elaborado por técnicos da DGPU, aprovado por despacho de 1978.05.10, e prevê a construção de 30 fogos de habitação unifamiliar.

Consideram-se os projetos de movimento de terras, pavimentação, abastecimento de águas, águas pluviais, esgotos domésticos, eletricidades e arranjos exteriores, de aprovar, com alguns reparos.

Propõe-se a comparticipação de 100% (dadas as características da obra) de 3.600.000$00.

Em 1978.11.10, o responsável pela DEP, Abel Alegria Martins, concorda com a proposta e informa que não será possível lançar a obra até ao final do mês em curso.

1978.11.28 - Apreciação do projeto de infraestruturas (arruamentos, águas e esgotos), após informação pela DEP, assinada pelo engenheiro agrónomo José Monteiro Rato e pela engenheira química Maria Manuela Falcão da Silva, da Direção dos Serviços de Equipamento (DGERU/DSE). Consideram-se os projetos de aprovar, com alguns reparos menores.

1979.03.20 - Auto de medição de trabalho n.º 1, correspondente à importância a pagar de 224.000$00 (honorários devidos pela elaboração do projeto), assinado pela engenheira civil de 2ª classe Maria José Saturnino e pelo diretor da DEP, Abel Alegria Martins.

1979.11.30 - O presidente da CML, Amílcar Abílio Leite Neto, informa a DEP de que “a empreitada foi posta a concurso limitado com a base de licitação de 3.153.625$00,” após primeiro concurso que não recebeu propostas. Tendo recebido duas propostas, a CML deliberou adjudicar a empreitada ao concorrente com o orçamento mais baixo, Irmão Magalhães Lda.

1979.12.11 - Comunicação da DEP, pelo responsável Abel Alegria Martins, à DGERU, onde informa que a DEP procedeu “a diligências junto das Câmaras Municipais envolvidas no ‘programa CAR’” e dá notícia da adjudicação dos trabalhos pela CML.

1985.01.07 - O processo é arquivado.