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Plano de Intervenção do F.F.H. em Penamacor

Pasta cinza contendo documentação textual e gráfica referente a planos de intervenção do Fundo de Fomento da Habitação em Penamacor, concretamente no Bairro para as Classes Pobres.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Archivo / Biblioteca
Tipo de Expediente
CorrespondenciaTipo de Expediente
Designación del Expediente
Plano de Intervenção do F.F.H. em Penamacor
Años Inicio-Final
1980-1982
Ubicación Referida
Signatura Inicial
Fundo Câmara Municipal de Penamacor. L/ Urbanismo, L/A Planos Directores e de Urbanismo, registo 1656, pt. 2
Produtor del Expediente

Análisis

Primera Fecha Registrada Expediente
1980.11.03
Última Fecha Registrada Expediente
1982.08.18
Promotor
Financiamiento
Intervención / Apreciación
Manuel dos Santos Pato Engenheiro DHC/FFH 19801982Persona
António Manuel Latino Tavares Arquiteto Urbanista CMP 1981Persona
Arnaldo Afonso de Almeida Antunes Presidente CMP 1982Persona
Síntesis de Lectura

1980.11.03: O engenheiro Manuel dos Santos Pato, responsável pela Direção de Habitação do Centro (DHC) do Fundo de Fomento da Habitação (FFH) comunica ao Presidente da Câmara Municipal de Penamacor (CMP) que a atribuição dos fogos construídos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 817/76 será feita por comercialização direta pelas câmaras municipais.

1980.12.15: Manuel dos Santos Pato comunica o plano de intervenção da DHC em Penamacor. Prevê-se a seleção de um terreno para construção de 30 fogos através de promoção direta do FFH (com arranque de obras em 1982) e recuperação do bairro camarário (através de empréstimos ao abrigo do PRID, ou demolição com construção de um novo bairro com intervenção direta do FFH). A ideia de transformação da antiga escola em bloco de apartamentos não poderá ser feita em promoção direta do FFH (e será posteriormente abandonada pela CMP).

1981.03.30: Envio das notas de deslocação dos técnicos da DHC a Penamacor a 18 de março de 1981. A reunião versou sobre a resolução do problema do bairro camarário degradado. A CMP comunicou haver carência de terrenos disponíveis; concordou-se que o arquiteto Latino Tavares iria esboçar o plano de pormenor para ocupação dos terrenos do bairro, integrando a construção de 3 fogos de promoção direta pelo FFH, a construção de fogos para venda em regime de renda limitada pela CMP com apoio do FFH através do programa de empréstimos às Câmaras Municipais, e a construção por particulares. O esboço será concretizado pelo GAT de Castelo Branco, que fará também os projetos de infraestruturas (a executar pela CMP). O terreno será cedido pela CMP ao FFH.

1981.08: Memória descritiva, assinada pelo arquiteto António Manuel Latino Tavares (urbanista da CMP), relativa à reconversão do Bairro Municipal de Penamacor, proposta pela CMP devido à “necessidade e a procura de novos fogos na Vila (…) e o estado de degradação a que chegaram as construções”. Indica que o bairro é composto por 50 moradias geminadas “implantadas em terreno camarário extraordinariamente bem localizado”. Numa reunião entre os técnicos do FFH, do GAT de Castelo Branco e os urbanistas da câmara decidiu-se pela execução de um estudo prévio do plano de pormenor do bairro, a desenvolver pelo mencionado GAT com apoio do arquiteto urbanista, que contemplasse três tipos de intervenção: 1) 30 fogos de renda social a construir por promoção direta pelo FFH; 2) Fogos para venda em regime de reda limitada nas condições de “crédito bonificado à casa própria”, a construir pela CMP com apoio do FFH (Decreto-Lei n.º 817/76); 3) Fogos a construir por particulares, segundo projeto tipo, através da venda de lotes.

A conversão dará lugar a 165 fogos. São propostos sete blocos de dois a quatro pisos, com apartamentos entre o T1 e o T4 (predominando os T3 e T2), expostos a sul, exceto um deles (exposto a nordeste/sudeste), e implantados de acordo com o cadastro existente. A altura não impede as “vistas do miradouro situado a Norte, defronte do edifício do colégio”. Dois blocos (E e F) são planeados em terrenos livres, podendo constituir a 1.ª fase de construção e alojamento dos habitantes do bairro a demolir. Um dos blocos (B ou E) será cedido ao FFH. Os restantes serão mais facilmente vendáveis a particulares dada a sua situação; sugere-se que um dos blocos seja destinado a casas para funcionários públicos. Aconselha como acabamentos “o reboco pintado a tinta de água, o betão descofrado envernizado na côr(sic) natural, o granito, pedra da região e a telha Lusa tradicional”. Está acompanhada de várias plantas de implantação, alçados esquemáticos e plantas das tipologias de fogos.

1981.10.21: Latino Tavares envia o esboço de solução ao engenheiro Laranjeira, que será desenvolvida pelo GAT de Castelo Branco, conforme acordo com o engenheiro Eanes. Latino Tavares encontrava-se a realizar o plano de urbanização de Penamacor.

1982.02.10: Manuel dos Santos Pato comunica que o programa de promoção direta do FFH está prejudicado “em face da nova política do sector habitacional”, devendo ser transformada noutro programa. Relativamente aos empréstimos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 817/76, julga que a CMP poderá mandar executar o projeto e apresentá-lo à DHC para aprovação, podendo recorrer ao Banco de Projetos do FFH para estudar a aplicação de um projeto já existente, adaptando-o às condições locais.

1982.08.13: O Presidente da CMP, Arnaldo Afonso Almeida Antunes, indaga o engenheiro responsável pela DHC sobre o plano de intervenção da FFH em Penamacor.

1982.08.18: Manuel dos Santos Pato refere que o Programa de Promoção Direta do FFH se encontra suspenso, não sedo viável para o empreendimento de 30 fogos previsto.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Plano de Intervenção do F.F.H. em Penamacor. Accedido en 19/09/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/43604/plano-de-intervencao-do-f-f-h-em-penamacor

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).