Mercado Coberto de Castelo Branco
Dossier cinza, contendo duas capas também de cor cinza, com identificação do engenheiro F. X. Marques Maia, respetivamente referentes a peças desenhadas e peças escritas do mercado municipal de Castelo Branco.
Identificación
Análisis
1957.04.20: Plantas do 1.º e 2.º piso do projeto do mercado de Castelo Branco, assinadas pelo arquiteto Miguel Jacobetty e pelo engenheiro F. X. Marques Maia, à escala 1:100. Denota-se um edifício composto por dois corpos. No 1.º piso (abaixo do nível da entrada principal), identifica-se garagem para viaturas municipais, armazéns, vários frigoríficos, vestiários, cantina e refeitório, gabinete veterinário, zonas de estar e comer separadas para serventes e para fiscais, depósito de animais vivos, zona de amanho de criação e de preparação do peixe. No segundo piso estão discriminadas as bancas numeradas (a maioria destinada a frutas e legumes, e algumas exclusivas para peixe e criação), e as zonas reservadas a lojas e a talhos, para além de instalações sanitárias e zonas de lixo. Há uma cópia da planta do 2.º piso, assinada por ambos, datada de 5 de julho de 1958, uma do 3.º piso e alçados de 2 de dezembro desse ano. Encontram-se, ainda, vários cortes do projeto, datados de 15 de abril de 1957, e pormenores, nomeadamente das plataformas de venda com sistema de escoamento da caleira sob as bancadas.
Existe uma memória relativa ao betão armado, sem data, do engenheiro Marques Maia.
S.d. [1957?]: Estudo de ocupação e aproveitamento económico do terreno do antigo mercado municipal, que será libertado com a construção do novo mercado, redigido pelo engenheiro civil Marques Maia. Propõe, para o 1.º pavimento, uma auto-gare para camionetas e uma zona comercial; zona de cafés e restaurantes, com ampla esplanada panorâmica, para o 2.º pavimento; um bloco com características comerciais ocupado por “escritórios, consultórios médicos, ateliers, etc. Pretende-se que o volume da edificação prevista não destrua o desafogo da praça ocultando as suas edificações e que as que lhe estão próximas, de reconhecido valor arquitectónico”. Está acompanhado de desenhos de arquitetura (plantas de implantação, alçado), assinadas, para além do referido engenheiro, pelo arquiteto Nuno Cabeçadas. [Nota: Este estudo não foi concretizado: trata-se da área onde foi implantado o tribunal].
Para citar este trabajo:
Arquitectura Aqui (2024) Mercado Coberto de Castelo Branco. Accedido en 22/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/43889/mercado-coberto-de-castelo-branco