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Casa do Povo de Mazarefes, Distrito de Viana do Castelo

Conjunto de documentação textual referente a inspeções realizadas à Casa do Povo de Mazarefes, em Viana do Castelo.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Tipo de Expediente
Relatórios de InspeçõesTipo de Expediente
CorrespondenciaTipo de Expediente
Designación del Expediente
Casa do Povo de Mazarefes, Distrito de Viana do Castelo
Años Inicio-Final
1953-1961

Análisis

Primera Fecha Registrada Expediente
1952.10.05
Última Fecha Registrada Expediente
1961.10.30
Síntesis de Lectura

1952.10.05 - Relatório de inspeção à Casa do Povo de Mazarefes, elaborado pelo Subinspetor dos Organismos Corporativos (IOC), Manuel Morgado Valério.

O relatório começa por comparar a Casa do Povo com a de Deocriste, “onde o ambiente à volta da Casa do Povo se apresentou fortemente toldado”. Mazarefes, por outro lado, “mantém o funcionamento da sua em plano de modéstia, sim, mas em tranquilidade, em harmonia, e a cumprir, numa demonstração, enfim, de que as Casas do Povo pobres podem, quando orientadas com bom senso, chegar, pelo menos, até onde se lhes pede que cheguem”.

A Casa do Povo tem cumprido o seu papel de previdência e assistência “dentro do mínimo a que a lei obriga”, concedendo benefícios e assegurando assistência médica - prestada duas vezes por semana.

1955.04.06 - Relatório de inspeção à Casa do Povo de Mazarefes após receção de carta do ex-escriturário da mesma, “onde se apontam supostas irregularidades cometidas pela Direcção em matéria de concessão de subsídios”, elaborado pelo Subinspetor da IOC, Vítor Dias Guerreiro.

O início do relatório elabora sobre as razões pelas quais se consideram as acusações de rejeitar.

A sede encontra-se instalada no primeiro andar de uma casa, sendo “de uma pobreza desoladora. Nem o posto médico se salva, formado como é apenas por uma velha e tosca marquesa de madeira e pela mesa do médico”. Descreve-se que “não é com grande segurança que se caminha sobre o soalho, pois as tábuas cedem, à passagem por forma pouco tranquilizadora…”.

1961.10.30 - Relatório de inspeção à Casa do Povo de Mazarefes, elaborado pelo subinspetor da IOC, Fernando Salvador Coelho.

A casa onde se instala a Casa do Povo continua a ser “pequena, velha e sem quaisquer condições”, sendo o mobiliário também “pobre e modesto”, assim como os móveis e utensílios do posto médico, “não obstante a aquisição de móveis e utensílios para apetrechamento do mesmo, no ano de 1957, no montante de 5.860$00 e por força do subsídio de 5.000$00, concedido pelo Fundo Comum”. Em 1959, por despacho de 30 de setembro, a Casa do povo foi autorizada a aceitar a doação de uma parcela de terreno e a permutá-la com outra, com indemnização ao proprietário. Este terreno destina-se a futura construção de um edifício-sede.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Casa do Povo de Mazarefes, Distrito de Viana do Castelo. Accedido en 21/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/46615/casa-do-povo-de-mazarefes-distrito-de-viana-do-castelo

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).