1950.11.25 - O engenheiro chefe da Secção do Norte da Delegação para as Obras de Construção de Escolas Primárias (DOCEP-SN) remete para aprovação superior da Direção de Serviços para as Obras de Construção de Escolas Primárias (DSOCEP) a planta topográfica e a memória descritiva do terreno destinado ao edifício escolar da freguesia de Silvares, núcleo de Mós, do programa da IV fase do Plano dos Centenários.

A Memória Descritiva descreve o terreno, situado na povoação de Cancela Nova, como sendo “próximo e central relativamente às demais localidades”. O terreno exige apenas pequeno movimento de terras e o acesso é fácil, fazendo-se pelo caminho público existente. Refere-se que a fachada posterior não será visível de qualquer local de interesse. O orçamento estimado para as obras complementares é de 29.500$00.

1950.11.29 - O engenheiro delegado para as Obras de Construção de Escolas Primárias (DOCEP) da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) questiona a SN sobre se consultou a Direção Escolar do Distrito do Porto (DEDP) sobre a localização do edifício em Cancela Nova em vez de Mós.

1950.12.09 - Resposta da SN, informando que a DEDP não foi consultada, mas que o delegado escolar deu a sua aprovação ao terreno proposto. Acrescenta-se que, “segundo informações do presidente da Junta e Pároco, não existe naquela freguesia nenhum lugar designado por Mós”, sendo este nome dado “ao conjunto de lugares que figuram no croquis do aglomerado”. Refere-se que o lugar de Cancela Nova é o mais populoso.

1950.12.18 - Data do despacho do Subsecretário de Estado que aprova a localização do terreno.

1951.05.04 - A SN remete à DSOCEP o projeto das obras complementares da escola mista de 1 sala, em construção no núcleo de Mós, juntamente com uma proposta do empreiteiro Alberto Flávio Alves de Sousa Freire, na importância de 29.870$00.

1951.05.08 - O engenheiro delegado da DOCEP, Pedro Sebastião de Moraes Sarmento Campilho, questiona a SN sobre se foram ouvidos mais empreiteiros.

1951.05.11 - Resposta negativa da SN, explicando que, tendo sido necessário que o adjudicatário da construção do edifício escolar abrisse um poço no local - correspondente a um terço dos trabalhos complementares - não se realizou concurso.

1951.05.16 - Resposta do engenheiro delegado, indicando que não era necessário abrir um poço, apenas realizar sondagens que permitam averiguar a existência de água no local. Por essa razão, informa que não voltará a aceitar o argumento apresentado.

1951.05.22 - O engenheiro chefe da SN argumenta que os empreiteiros a quem têm sido adjudicadas construções de edifícios escolares na Secção Norte não têm sondas que lhes permitam fazer uma sondagem de água, sendo necessário abrir um poço. Solicita que a DOCEP informe sobre como proceder.

1951.05.22 - Data do despacho ministerial que autoriza a realização da despesa de 29.870$00 com as obras complementares, com dispensa de concurso público e contrato escrito, e aprova a proposta de Alberto Flávio Alves de Sousa Freire.

1951.10.30 - A SN informa a DSOCEP de que as obras complementares deverão estar concluídas ainda em 1951.

1951.12.28 - Auto de vistoria e medições de trabalhos único, no valor de 29.870$00.

1952.01.05 - A DOCEP questiona a SN sobre quando poderá ficar em condições de ser entregue à CML o edifício escolar de Mós, incluído na empreitada de “Construção de 7 edifícios escolares no distrito do Porto”.

1952.01.08 - Resposta da SN, informando que o edifício escolar poderá ser entregue à CML no fim do mês corrente.

1952.09.03 - A SN remete à CML o auto de entrega definitiva, datado de 1952.08.16.