S.d. [1957]: Memória descritiva e justificativa do edifício para a sede da 1.ª Companhia, Secção e Posto Fiscal de Castelo Branco, assinada pelo arquiteto Alberto Braga de Sousa. Optou-se pela distribuição dos serviços num “arranjo de dois corpos de edifício apresentando a sua ligação no átrio de ingresso”, dado que o terreno está marginado por dois arruamentos e considerando a orientação Norte-Sul. Um dos corpos integra os serviços administrativos e o outro pelos dormitórios, com cozinha, refeitório e sala de recreio. O edifício “apresenta-se com duas fachadas paralelas aos dois arruamentos marginais”, estando a principal voltada a sudeste. A forma do edifício e a distribuição das dependências foram condicionadas pelo objetivo de “fazer avultar o edifício”, pelas cotas de nível, marcha solar e sopro dos ventos. Procurou-se que nas fachadas “apesar do seu ar actual, pudessem atestar integração na região beirã, procurando, para isso, tirar partido da pedra, material tão próprio desta província”. O custo total é estimado em 759.812$00.