1967.09.25: Memória descritiva assinada pelo arquiteto Manuel Lopes de Montalvão, referente ao projeto do Emissor Regional de Castelo Branco. O edifício teve como base os elementos fornecidos pela Emissora Nacional, procurando integrar-se na linha dos emissores em construção pelo país, embora mantendo características próprias. Será implantado num lote de terreno retangular, com exposição sul, adjacente ao km 112,200 da Estrada Nacional n.º 233 (a 2 Km da saída de Castelo Branco para a Sertã). O projeto “não sofreu apreciáveis alterações, na sua concepção geral, relativamente ao anteriormente aprovado pela Direcção da Emissora Nacional, para Vila Real, unicamente as que pela força das circunstâncias deveriam ser consideradas, em atenção ao aspecto plástico relacionado com o meio local, à natureza dos materiais da região, clima, implantação, orientação, etc.” O edifício integra um posto de transformação, que consiste numa torre de 8 metros adossada no lado posterior, não prevista noutros emissores até à data. “Procurou-se dar-lhe a forma arquitectónica mais adequada a fim em vista conjugada com o movimento de telhados para a tornar mais suave, já que um posto deste género é sempre um elemento inestético”. Aplicam-se materiais para melhorar o edifício, por exemplo caixilhos de alumínio anodizado, estores de lâminas de plástico, um aparelho climatizador devido às diferenças de temperaturas extremas na região, empenas revestidas a madeira exótica, entre outros. O exterior será em cantaria rusticada de pedra da região, também usada em colunas, soleiras e degraus. Estima-se um orçamento de 364.257$00.

Está acompanhada de peças desenhadas (planta de localização, plantas do piso e cobertura, alçados).