1976.04.06: Informação do Fundo de Fomento da Habitação (FFH) sobre a concessão, por portaria de 23 de dezembro de 1976 do Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo, de comparticipações a inscrever no Orçamento Geral de Estado para a obra de construção de 12 fogos pelo Centro de Assistência Social de Salvaterra de Magos. Trata-se de 1.502.000$00 a inscrever em 1976, e 2.104.000$00 a inscrever em 1977.

1976.06.28: A direção do Centro de Bem Estar Social de Salvaterra de Magos propõe ao FFH a construção da 6.ª fase de casas “para famílias mais numerosas e de menos recursos económicos”, visto haver anda “famílias sem lar e operários sem trabalho”. Em caso de parecer favorável, solicita indicação dos tipos de casas a construir (nos lotes estão previstas casas de dois pisos), que se compromete a concluir até final de 1977.

Uma nota manuscrita no verso do ofício permite identificar que se pretende comparticipação para 3 blocos, com 12 fogos, com projeto EHXXI, já fornecido pelo FFH para as fases anteriores.

1976.10.14: Nota de serviço do SPH/DSP, assinada por António Miguel, confirmando que no local apenas é possível implantar 3 blocos com 12 fogos T3, o que ficou assente em reunião com o padre José Diogo. O empreendimento está previsto para o PA/77 como obra comparticipada.

1976.12.23: Comparticipação concedida ao Centro de Assistência Social de Salvaterra de Magos no valor de 3.606.000$00 para a construção dos 12 fogos.

1976.12.31: Auto de medição dos trabalhos n.º 1, correspondente a 1.502.000$00.

1977.06.30: Auto de medição dos trabalhos n.º 2. O primeiro dos blocos está em construção, com c. 17,5% dos trabalhos executados.

1977.08.27: A obra deve ser adjudicada a Álvaro Júlio Peralta da Silva Pereira, por 4.193.00$60. Autorizou-se comparticipação de 75% na obra, o que implica ligeiras alterações no projeto.

1978.03.27: O padre José Diogo comunica à Comissão Diretiva do FFH que a 6.ª fase se encontra concluída, tendo já sido feitas as ligações de águas, eletricidade e esgotos.

1978.03.30: Auto de medição dos trabalhos n.º 6, correspondente à última parcela da comparticipação.

O processo integra 5 fotografias, tanto dos blocos construídos nesta fase, como dos que se encontram nas ruas contíguas (casas de 1 piso, e habitações idênticas no lado denominado como bairro de S. José).