Posto Clínico de Alhos Vedros
Pasta de cartão preta, contendo documentação textual e gráfica sobre a construção do Posto Clínico de Alhos Vedros.
Identificación
Análisis
1967.01.10: Memória descritiva do anteprojeto do Posto Clínico de Alhos Vedros, assinado pelos arquitetos Luís Marçal Grilo e Manuel E. Palha Corrêa. Idêntica à memória seguinte no que toca à distribuição do programa. O edifício ficará implantado num terreno limitado a nascente pela R. Cândido dos Reis (correspondente à fachada principal), “em frente do novo edifício da Junta de Freguesia e Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian”. O terreno tem área de c. 1700 m2, e o edifício ocupará 584,5 m2. Em termos construtivos, prevê-se uma “vulgar estrutura de betão armado com panos de enchimento em tijolo”. Está acompanhada de peças desenhadas.
1968.05.30: Memória descritiva relativa ao Posto Clínico de Alhos Vedros, assinada pelo arquiteto Manuel Palha Corrêa, manuscrita em papel da PLANCOL – Planeamentos e Construções / Gabinete de Projectos. O posto será edificado por iniciativa da Federação das Caixas de Previdência e Abono de Família (FCPAF), cujos serviços forneceram o programa, e a cujas recomendações de alteração se atendeu. O edifício, de organização simples, desenvolve-se em três pisos: cave (destinado a arrecadação, máquinas), rés-do-chão (com zona de admissão, secretaria, sala de espera, gabinetes do encarregado do posto e da enfermeira chefe, salas para injeções, tratamentos, estomatologia, consultas de ginecologia, dermatologia e cirurgia, farmácia) e 1.º andar (arquivo clínico, sala de espera,4 salas de consulta, gabinetes médicos – com sala de reuniões - e da assistente social, radioscopia, sala de isolamento). “Quanto ao partido plástico da composição, estando esta volumetricamente muito condicionada por aspectos funcionais, nomeadamente os transportadores da esterilização que ditaram a solução alongada do conjunto, procurámos pelo tratamento desses volumes, realçando os maiores movimentos verticais – corpo da entrada principal e caixa da escada de serviço – e acentuando horizontalmente apenas as abas da cobertura, atenuar as superfícies contínuas demasiado extensas. Do mesmo modo, a fenestração do corpo principal alterna grupos de janelas com largos nembos a fim de evitar módulos curtos e muito repetidos”. Prevê-se revestimento exterior em pedra da região nos socos e maiores superfícies das fachadas. Ocupa uma área de construção de c. 603 m2. Está acompanhada de peças desenhadas.
1968.06.04: Ofício do ao Presidente da Câmara Municipal da Moita (CMM), Vasco Brito de Sousa, dirigido ao Presidente da FCPAF. Foi necessário estudar uma nova localização para o posto clínico de Alhos Vedros devido à elaboração de um novo plano de urbanização. Tal atrasou a execução do projeto, e só há dois meses foi possível à câmara marcar a localização com a conclusão do plano de urbanização. O projeto será entregue em alguns dias nos serviços da FCPAF. A câmara encarregar-se-á de “urbanizar o local e alindá-lo de harmonia com a obra grandiosa que V.Exªs. vão executar”.
1968.07.22: O projeto do posto clínico foi aprovado em reunião da CMM. Nessa data, há um parecer favorável do arquiteto Luís Marçal Grilo sobre a localização prevista. A obra será posta a concurso pela Federação das Caixas de Previdência – Serviços Médico-Sociais (FCP-SMS).
1969.06.26: Ofício do engenheiro civil Pedro Celestino da Costa dirigido ao presidente da CMM, remetendo peças desenhadas das alterações dos esgotos da 2.ª fase do posto clínico de Alhos Vedros.
Para citar este trabajo:
Ana Mehnert Pascoal para Arquitectura Aqui (2025) Posto Clínico de Alhos Vedros. Accedido en 03/11/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/66725/posto-clinico-de-alhos-vedros




