1938.06.28 - Ordem de serviço do engenheiro diretor da Direcção dos Edifícios Nacionais do Norte (DENN) da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) ao engenheiro chefe da Secção de Estudos, solicitando - após pedido de assistência técnica por parte do governador civil de Bragança para a construção de casas de trabalho - que recolha os elementos necessários ao estudo.

1938.07.12 - O engenheiro chefe dá seguimento, solicitando ao Governo Civil de Bragança o envio de uma planta topográfica do terreno escolhido e um programa de trabalho detalhado.

1938.08.12 - Ordem de serviço do engenheiro diretor da DENN ao engenheiro chefe da Secção de Estudos, informando que se discorda que a cozinha “da cantina escolar a projectar para a cidade de Bragança seja comum à da Casa de Trabalho”. Solicita-se que se estude uma cantina escolar junto de um dos novos edifícios escolares, mas independente do mesmo e indica-se que o projeto da Casa de Trabalho seja “da maior simplicidade, devendo as dependências respectivas reduzir-se ao estritamente indispensável”.

1938.09.11 - O Governo Civil de Bragança remete à DENN o programa e a planta topográfica do terreno.

O programa, de 1938.07.18, prevê que a Casa de Trabalho possa “de início receber 50 a 60 rapazes dos 6 aos 18 anos e posteriormente possa elevar-se a lotação. Deve contemplar “sala de estudo e capela, refeitório, dormitório com duas salas, 1 quarto para o director, 2 quartos para o pessoal menor, 2 quartos para doentes, 1 quarto para rouparia, 1 secretaria, 1 sala de visitas, 1 dispensa, 1 balneário, recreios cobertos, 1 cozinha”. Considera-se que a cantina “deve ficar do lado esquerdo da construção”, de forma a que a fachada principal fique paralela à linha férrea.

1939.05.12 - Envio do anteprojeto pela Secção de Estudos ao engenheiro diretor da DENN.

1939.09.21 - Envio do anteprojeto pela Secção de Estudos ao Governador Civil de Bragança.

1939.10.16 - Ordem de serviço do engenheiro diretor da DENN ao engenheiro chefe da Secção de Estudos, informando que o Governo Civil dispõe de 300.000$ para aquisição de materiais. Remete pedido do Governo Civil de Bragança para que o projeto tenha em consideração esse limite orçamental, onde se enumeram como dependências mais necessárias 2 dormitórios para 25 camas, refeitório, cozinha, dispensa, instalações sanitárias e oficinas.

1939.10.20 - Resposta da Secção de Estudos, informando que “é possível efectuar a construção projectada em duas etapas, de modo que a primeira caiba dentro da verba de 300.000$, de que a entidade dispõe, mais 40% a admitir como comparticipação do Estado”.