1951.05.21 - A Repartição de Melhoramentos Urbanos (RMU) envia à Direcção de Urbanização de Bragança (DUB) desenhos do projeto da obra do edifício da Casa de Trabalho, elaborado pela Direcção de Urbanização de Braga.

1951.06.30 - A DUB remete à Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU) informação do projeto de construção do edifício da Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar, cujo orçamento totaliza 700.000$, corrrespondente a uma comparticipação do Estado de 280.000$.

1951.07.04 - Despacho do ministro J. Frederico Ulrich indicando que a entidade deve abrir concurso para execução da obra, “posto o que se definirá a comparticipação a conceder à base de 40% do preço da adjudicação”.

1951.08.06 - O engenheiro diretor interino da DUB, José Gomes de Almeida, remete à Mesa Administrativa da Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar (MACTOS) elementos para a efetivação de concurso público.

1951.10.17 - Comunicação do presidente da MACTOS, Salvador Nunes Teixeira, à DUB, onde refere “sérias dificulades […] para concluir o edifício das novas oficinas”, só nesse momento concluídas.

1951.10.19 - A Repartição de Melhoramentos Urbanos (RMU) da DGSU questiona a MACTOS sobre quando será possível avançar com a nova fase da obra, “a fim de estes serviços poderem tomar uma resolução quanto ao destino da verba da comparticipação”.

1952.02.23 - Comunicação da DUB à RMU onde se informa que, após incêndio que destruiu o antigo edifício da Casa de Trabalho, a MACTOS, sob orientação da DUB, procedeu à construção de um edifício anexo, para instalação de cozinha, refeitório e arrecadações. Refere-se que o custo desta obra não fica totalmente coberto pelas comparticipações concedidas até à data, pelo que DUB realizou uma Proposta de Comparticipação na base de 40% de 30.800$ em 1951.06.29. Solicita, neste momento, que seja concedido este reforço, correspondente ao anexo já concluído.

1952.03.13 - Em despacho do ministro J. F. Ulrich, não se considera de conceder a comparticipação devido à “natureza da obra e seu carácter precário”. A MACTOS é informada da decisão pela DUB em 1952.05.09.o

1952.05.14 - Resposta da MACTOS, esclarecendo que será instalada uma oficina de carpintaria no anexo construído após o incêncio, assim que se conclua a 2ª fase de construção do edifício da Casa de Trabalho. Argumenta-se que, assim, perde o caratér precário e solicita-se que a DUB volte a fazer um pedido de comparticipação. A DUB repete o pedido em 1962.06.26, que volta a não merecer aprovação superior.

1952.06.24 - Auto de medição de trabalhos n.º 21, correspondente à importância a liquidar de 8.600$.

1952.06.24 - Auto de receção definitiva da 2ª fase do edifício da Casa de Trabalho, tendo comparecido o engenheiro civil José Gomes de Almeirda como representante da DGSU e o padre António Joaquim Ribeiro como delegado da entidade comparticipada.

1952.07.30 - A RMU solicita à MACTOS que informe se pretende desistir de realizar os trabalhos da 3ª fase da obra da Casa de Trabalho, “não podendo estar indefinidamente cativa a verba prevista no Plano de Melhoramentos Urbanos de 1952/53”.

1952.09.05 - A RMU informa a MACTOS que a verba destinada à 3ª fase da obra ficará reservada até 30 de outubro, tornando-se urgente a abertura do concurso para realização dos trabalhos.

1952.11.10 - Comunicação da RMU à MACTOS, informando que “se anotou para concessão no princípio do próximo ano, a verba destinada à 3ª fase da obra”.