Equipamiento de
Uso Colectivo en
Portugal y España 1939-1985

Buscar por

Objeto

Agentes

Actividades

Documentación

Conversa com Rosalina Silva, Chafé, Viana do Castelo

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Título
Conversa com Rosalina Silva, Chafé, Viana do Castelo
Fecha
2024.12.10
Relacionado a

Contenido

Registro de la Observación o Conversación

Conversa mantida com Rosalina Silva, moradora de Chafé, e as investigadoras Ivonne Herrera Pineda e Catarina Ruivo. Falamos com ela nas instalaçóes do lavadouro e o posto de leite de Chafé. Agradecemos sinceramente toda a sua generosidade, acolhida e colaboração.

Durante a conversa, Rosalina dá-nos indicações para encontrar o posto de leite e o lavadouro de Chafé. Mais tarde, acompanha-nos ao local para tirar fotografias. O posto de leite e o lavadouro estão localizados muito próximos um do outro, na estrada que vai para Viana.

Lavadouro de Chafé

O lavadouro segue a estrutura retangular de outros lavadouros construídos em pedra. É um lavadouro público com nascente de água fresca. Lina comenta que era um ponto importante para as mulheres, onde se reuniam para lavar a roupa e os tapetes grandes. Mas também era um local de encontro: “também servia de social, onde todas iam lavar, para cuscar e para tudo.”

Antes existiram dois lavadouros, e provavelmente três, funcionando um em cada extremo da freguesia, porque Chafé era muito grande. Hoje em dia, estes lavadouros já não são utilizados.

Lina comenta que, durante os cortejos que passam pela rua onde se encontra o lavadouro, os espectadores ficam no lavadouro enquanto o cortejo passa.

Posto de Leite de Chafé

O edifício segue uma estrutura padronizada, muito semelhante a outros postos da região.

De acordo com o seu testemunho, o edifício era público, mas a exploração era em regime privado. Funcionava como centro de recolha de leite das casas. O processo consistia em que uma carrinha recolhia o leite; depois, esse leite era enviado para uma fábrica privada, para a produção de queijo e manteiga. Não se lembra do nome da empresa, mas sim que era das melhores manteigas da região, muito apreciada pela sua qualidade.

A empresa pagava às famílias, e o pagamento era quinzenal, aproximadamente 5, 7 ou 7,50 escudos.

A recolha e incorporação do testemunho oral foi elaborada por Ivonne Herrera Pineda, com base numa conversa mantida em dezembro de 2024.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2025) Conversa com Rosalina Silva, Chafé, Viana do Castelo. Accedido en 19/09/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/notas-de-observacion-o-conversacion/63297/conversa-com-rosalina-silva-chafe-viana-do-castelo

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).