Jerez de la Frontera
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Jerez de la Frontera é a cidade mais povoada da província de Cádiz, Andaluzia, com 213.231 habitantes (INE 2023), e a 5ª da Andaluzia. Faz parte da Mancomunidad de la Bahía de Cádiz e é sede de comarca judicial. A sua localização geográfica na planície da Campiña de Jerez permite-lhe uma capacidade de expansão urbana e de interligação viária que as cidades do litoral - como a capital provincial Cádiz - não possuem. Assim, é um pólo de comunicações da província de Cádiz (alberga o aeroporto provincial) e um centro industrial e agrícola. O território entre os vales dos rios Guadalquivir e Guadalete, onde se situa, é muito fértil. O município de Jerez de la Frontera tem uma superfície de 1188,14 km2, a segunda maior da Andaluzia. Desde 2009, rege-se pela Lei de Grandes Cidades da Andaluzia (Lei 2/2008, de 10 de dezembro), e está dividida administrativamente em 7 distritos. O Distrito Rural inclui 27 bairros rurais não pertencentes às sete pedanías (freguesias rurais). A sua economia baseia-se na indústria vitivinícola (D.O.), o que se traduz num importante património urbano-arquitetónico de adegas, com a presença de outras indústrias alimentares como a açucareira e actividades agrícolas.
A situação histórica de Jerez é particular, especialmente no contexto andaluz. Durante a Guerra Civil, a cidade manteve-se longe das linhas de batalha e, apoiada pela indústria vinícola, conheceu um importante ciclo ascendente (Aladro Prieto, 2004). Isto significa que, durante a Guerra Civil e o pós-guerra - por vezes referido como “bloqueio económico” (OSH, 1957) -, continuaram a ser construídas obras públicas em Jerez, quando noutras cidades quase não se identificam obras anteriores a 1945, com conjuntos e edifícios importantes e de datas precoces como o Colégio Al-Ándalus (1939) ou o Colégio Isabel La Católica (1949), o Hospital de San Juan Grande ou o Centro Regional de Higiene (1942), os bairros de La Plata (1943-1949) e San José del Valle (1943-1949). A abertura económica dos anos 1950 significou a proliferação de grandes bairros residenciais como Federico Mayo (1955), La Constancia (1953), La Vid (1955) ou La Asunción (1958) para fazer face ao problema da falta de habitação já identificado nos anos 1930 e que “(...) o próprio Cuadra, em 1940, reconhecia a gravidade do problema no texto justificativo do projeto Ensanche: ‘verdadeira superlotação de habitações que criou o problema mais agudo da cidade’” (Aladro Prieto 2004).
Durante as décadas seguintes, Jerez continuou a crescer exponencialmente, multiplicando as zonas residenciais e, associados às várias áreas de expansão, os agrupamentos escolares. Destacam-se os exemplos do Plano Piloto da Província de Cádiz, no âmbito do Plano de Emergência da Andaluzia, para a implementação de escolas adaptadas à Lei Geral de Educação de 1970 em zonas com défice escolar, como os centros Andrés de Rivera (1971), Antonio de Nebrija (1972) ou Ernesto Olivares (1972). A província de Cádiz, e em particular o território jerezano, são terrenos férteis para a experimentação em arquitectura escolar, já que após este plano se segue a implantação de Centros Experimentais Prefabricados em IES La Campiña e IES Vega del Guadalete, promovidos pela Fundación Leoz e financiados com os Pactos de la Moncloa.
Equipamento da comunidade
Localização
Documentação
La información de esta página ha sido redactada por Ana C. Rosado en 2024 con base en fuentes documentales y bibliográficas. Para el estudio de esta comunidad han generosamente contribuido Antonio de la Rosa, José Manuel Aladro Prieto y Jesús Caballero Ragel, a quien estamos muy agradecidos.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Jerez de la Frontera. Acedido em 21/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/comunidades/27612/jerez-de-la-frontera