1955.02.23 - A Delegação para as Obras de Construção de Escolas Primárias (DOCEP) informa superiormente a escolha do terreno (pertencente a J.L.I. Coelho) para construção do edifício escolar. 

1955.02.24 -Enviado para aprovação superior a proposta do croqui de implantação do edifício escolar. Memória Descritiva da escolha do terreno para construção de um edifício escolar de uma sala - misto: "o terreno escolhido está localizado no centro da região que constitui o núcleo escolar"; terreno "bastante acidentado não tendo sido possível encontrar outro terreno mais plano uma vez que a região é já de plena Serra do Caldeirão." Prevê-se a regularização do terreno no projeto de obras complementares vedado por muro "dos tipos correntes", abastecimento de água a partir de cisterna "que recolherá as águas das chuvas caída sobre o telhado" e esgotos ligados a fossa séptica e poço absorvente "a construir junto do edifício". Acompanhada de planta de implantação: desenhada por Ramalho Claro; orientação a Nascente; área efetiva do terreno de 1700 m², abaixo do legalmente exigido (2000 m²). Aprovado por despacho do subsecretário de Estado, a 2 de março seguinte.

1955.07.18 - A Câmara Municipal de Loulé (CML) informa a DOCEP que o terreno encontra-se disponível para dar início à obra de construção da escola. A DOCEP transmite a informação à sua Secção do Sul, a 18 desse mês. 

 1955..07.30 - Orçamento elaborado pelo engenheiro-chefe da Secção do Sul da DOCEP, estimado em 122.980$00. 

1956.11.22 - Convite para apresentação de propostas a concurso limitado para execução das obras complementares, com base de licitação de 26.877$50, enviado aos empreiteiros Sérgio Caiado Raminhos; Aníbal de Brito e a José Guerreiro Neto. As propostas deveriam ser remetidas à Secção do Sul da DOCEP até 26 desse mês. Como S. C. Raminhos não responde atempadamente ao solicitado, o engenheiro-chefe da Secção do Sul volta a insistir a dia 28. A proposta, no valor de 27.877$00 com prazo de execução de 30 dias, é enviada a 30 de novembro. 

1956.11.27 - Memória Descritiva das Obras Complementares elaborada pelo engenheiro civil António Manuel de Jesus Cardoso: "prevê-se uma plataforma de 10,00 m, de largura, devidamente regularizada em volta do edifício (...) previu-se ainda calçada de pedra miúda em volta do edifício e na faixa de acesso à escola."; muro de vedação "de alvenaria de pedra e barro devidamente rebocadas"; construção de cisterna "donde serão elevadas para um depósito de lusalite por meio de uma bomba de Relógio"; e construção de fossa séptica com poço absorvente.  Orçamento elaborado pelo engenheiro-chefe da Secção do Sul da DOCEP, no valor de 27.877$00. 

1956.12.03 - Realização do concurso limitado para adjudicação da empreitada de obras complementares, com base de licitação (atualizada) no valor de 27.877$00. Apenas o empreiteiro Sérgio Caiado Raminhos apresentou uma proposta no valor da licitação base, que foi enviada para aprovação na DOCEP. Proposta aprovada, a 12 de dezembro, por despacho do subsecretário de Estado. 

1956.12.31 - Auto de Vistoria e Medição de Trabalhos, n.º 1, no valor integral da adjudicação da obra. No mesmo dia o empreiteiro é informado do despacho ministerial que lhe permite dar início à obra, embora o auto de vistoria justifique a execução dos trabalhos propostos.

1957.04.27 - Auto de Entrega do Edifício Escolar à CML, por Portaria de 27 de abril de 1957, publicada no DG n.º 99, segunda série, de 27 de abril de 1957.

1957.12.30 - Auto de Receção Provisória das obras do edifício escolar, pertencente à empreitada n.º 110 - Secção do Sul (construção de 5 edifícios escolares no concelho de Loulé), da V Fase, adjudicada ao empreiteiro engenheiro Aníbal de Brito, de Faro, pelo contrato n.º 61.815/32, no valor de 591.000$00. Aprovado por despacho do Engenheiro Diretor-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, a 3 de julho de 1958. 

1959.10.12 - Júlio Cristóvão Mealha, vice-presidente da CML transmite à Secção do Sul da DOCEP, a informação da regente do Posto Escolar que funcionava na escola primária, que dava conta "que os arcos do alpendre do edifício do Posto Escolar de João de Andrez, pertencente ao Plano dos Centenários, se encontram quase todos partidos e o próprio solo também, e por isso estão arrancados alguns mosaicos. (...) e que os arcos estavam arriscados a caírem." já a 10 de outubro o presidente da CML, Francisco Guerreiro Barros, tinha informado do problema e Celestino David (Eng.Ch DOCEP-SS) incumbe o engenheiro Filipe Martinho da Silva Pêra, da delegação de Faro, de averiguar a necessidade de antecipar as obras de conservação periódica do edifício que estavam apenas previstas para o ano de 1962.