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Tavira

Tavira é um concelho do sotavento algarvio, com 607 km2 de área e 27.536 habitantes (censos 2021). Constituído por seis freguesias - União de Freguesia (UF) de Conceição e Cabanas de Tavira; UF de São Estevão e Luz de Tavira; Santa Catarina da Fonte do Bispo; Santa Luzia; Cachopo e UF de Santa Maria e Santiago -, o concelho estende do mar à serra pelas três sub-regiões: litoral, barrocal e serra. É banhado, a sul, pela Ria Formosa e o oceano Atlântico e confina, pelo nascente, com os concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim e, pelo poente, com os de Olhão, São Brás de Alportel e Loulé. 

Com presença humana comprovada desde a Antiguidade, Tavira atingiu o seu auge no período dos Descobrimentos Ultramarinos, tendo sido elevada a cidade por D. Manuel I, em 1520, pela importância estratégica que o seu porto alcançou. Foi terra de nobres, cavaleiros e abastados comerciantes que fizeram prosperar a urbe que se expandiu ao longo das duas margens do Rio Gilão. Este rio corresponde à extensão urbana (entre a ponte medieval de Tavira e o mar) da Ribeira da Asseca, que nas nasce na Serra do Caldeirão,  da confluência das ribeiras de Alportel, Asseca e Zimbral.

O assoreamento da barra, a partir do século XVI/XVII, fez decair a importância estratégica do porto e, até ao século XX, Tavira preservou grande parte do seu património histórico arquitetónico, de onde se destacavam os emblemáticos telhados de tesouro que pontilhavam a malha urbana mais antiga. 

É o terceiro maior concelho (em área) do Algarve, estirando-se entre entre dois grupos de unidades de paisagem – “Algarve” e “Serra do Algarve e do Litoral Alentejano” –, pertencendo a este último a freguesia de Cachopo, onde o "carácter destas paisagens serranas tem estreita relação com o povoamento, muito escasso, organizado em pequenos e pobres aglomerados que parecem parados no tempo e isolados do resto do país. (...) [E onde] a mais visível atividade humana se concentra nas zonas baixas, nos vales e encostas adjacentes, onde se encontram os aglomerados ou habitações dispersas, ainda rodeados por pequenas áreas agrícolas que asseguravam a subsistência e marcavam uma variação significativa para a entidade da paisagem, mas que têm vindo a ser progressivamente abandonadas." (2004, vol. V, p.173) Em vários dos pequenos núcleos da serra de Tavira construíram-se escolas primárias ao abrigo do Plano dos Centenários que constituem hoje património histórico destes lugares atualmente pouco povoados e quase sem crianças.  

Na freguesia do litoral de Santa Luzia o Bairro para pescadores Eng.º Sá e Melo, as duas escolas primárias e o edifício do atual jardim de infância O Girasol, atestam a forte ligação da comunidade ao mar.  

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

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Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2025) Tavira. Accedido en 22/02/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/comunidades/5061/tavira

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).