Construção do Infantário da Covilhã
Volume único composto de correspondência diversa recebida pela CMC a propósito da venda do terreno e da construção do Infantário da Covilhã, construído pelo Instituto de Obras Sociais da Federação das Caixas de Previdência.
Identificación
Análisis
1965.04.10 - O Presidente da CMC escreveu ao Presidente da Federação das Caixas de Previdência - Obras Sociais a dizer que, "sendo do meu conhecimento que essa Federação projeta construir Infantários nesta cidade (...) retomarei com V.Exª. as conversações em tempo havidas, com o objetivo da Covilhã poder ser dotada com as obras que V.Exª. pretende construir neste importante centro industrial."
1967.02.04 - O Presidente da CMC retomou novamente o contato com o Presidente da Federação das Caixas de Previdência - Obras Sociais, a dizer que "Depois de várias diligências consegui finalmente esta Câmara libertar-se das condições que impediam o aproveitamento do terreno, há muito indicado para infantário (...) para nele se poder edificar uma construção. (...) Considerando o interesse que V.Exªa. sempre tem manifestado pela realização de tão útil como importante melhoramento e a vasta projeção social que dele resultará num meio fabril como o da Covilhã rogo a V.Exª. se digne informar-me do que se lhe oferecer sobre este assunto para objetivar, tão rapidamente quanto possível, a execução desta premente e utilíssima obra." A carta é acompanhada de uma planta topográfica do terreno em questão, que não faz parte do processo.
1969.09.22 - O Presidente da Federação das Caixas de Previdência - Obras Sociais escreveu ao Presidente da CMC a perguntar se "essa Câmara já pediu autorização a Sua Excelência o Ministro do Interior para a cedência a esta instituição do terreno (...) destinado à construção de um infantário", como havia sido deliberado pelo Ministro das Corporações e Previdência Social.
1969.10.09 - O Presidente da CMC solicitou ao Chefe dos Serviços de Obras e Urbanização da Covilhã que fornecesse uma planta de localização e respectiva área do terreno para a construção do infantário, inclusa no processo.
1969.10.28 - O Chefe dos Serviços de Obras e Urbanização, José Joaquim Gouveia Alves Nogueira, enviou ao Presidente da CMC a planta solicitada de localização do terreno, com área de 1.844,00 m2.
1969.10.29 - O Presidente da Federação das Caixas de Previdência - Obras Sociais escreveu ao Presidente da CMC para obter informações sobre o assunto discutido no Ofício enviado em 1969.09.22 (cessão do terreno), uma vez que "o projeto do Infantário se encontra já em elaboração, a fim de se não perder mais tempo."
1969.11.14 - Durante Reunião Ordinária, a CMC aprovou a venda do terreno, adquirida pela FCP de acordo com a cópia da ata da Reunião que consta do processo, datada de 15 de dezembro de 1969.
1969.11.22 - Em resposta, o Presidente da CMC assegurou que, de acordo com a deliberação da CMC que seria homologada nos dias a seguir, a Câmara venderia à Federação das Caixas de Previdência o terreno destinado à construção do Infantário da Covilhã "à razão de 150$00 cada metro quadrado" .
1969.12.15 - O vereador Clemente Alfredo da Costa Espinho Petrucci solicitou a necessária autorização ao Ministro do Interior e ao Governador Civil do Distrito de Castelo Branco para "alienar, independentemente de hasta pública, à Federação de Caixas de Previdência - Obras Sociais" o terreno destinado a construção do Infantário, "considerando o grande interesse e elevado alcance social que tal construção representa para a grande população operária desta cidade, fato que vai dar plena satisfação a uma velha aspiração da massa trabalhadora deste importante centro industrial".
1970.02.25 - O Governador Civil do Distrito de Castelo Branco escreveu ao Presidente da CMC indicando~lhe que, de acordo com deliberação do Diretor-Geral de Administração Política e Civil do Ministério do Interior, "se digne ponderar à Câmara Municipal da Covilhã a conveniência de ser tomada nova deliberação na qual se estabeleça que, no contrato a celebrar, ficará previsto que o terreno em questão reverterá para o património municipal com todas as benfeitorias nele eventualmente introduzidas, mediante restituição do preço percebido pelo Município, no caso de as obras a efetuar não estarem concluídas dentro do prazo que se entender razoável fixar para o efeito".
1972.09.07 - O Presidente do Instituto de Obras Sociais da FCP escreveu ao Presidente da CMC informando que pretende abrir concurso para a empreitada de construção do Infantário da Covilhã, cuja base orçamentária era 5.507.00$00. Juntamente com o ofício, seguiu o Programa de Concurso da obra.
1975.02.22 - O Chefe da Secretaria da CMC emitiu certidão em que declara que o "Senhor Engenheiro Victor Augusto Mendes Baptista esteve nesta cidade em contacto com esta Câmara, nos dias 26 e 27 de Dezembro do ano findo, onde tratou da resolução de problemas ligados aos Infantários da Covilhã e do Teixoso."
1976.09.10 - O Presidente da Comissão Administrativa enviou telegramas ao Instituto de Obras Sociais e à Enobra comunicando que a "Câmara ordenou (a) imediata suspensão (dos) trabalhos (de) construção (do) muro (de) vedação (do) Infantário (da) Covilhã devido (ao fato de ) impedir total visibilidade (na) curva existente (no) local. Teremos (que) encarar outra solução." O Presidente enviou também uma carta ao Encarregado da Enobra com o mesmo conteúdo, além de um Pedido de embargo da obra dirigido ao Comandante da Seção da Polícia de Segurança Pública da Covilhã.
Para citar este trabajo:
Arquitectura Aqui (2024) Construção do Infantário da Covilhã. Accedido en 22/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/11483/construcao-do-infantario-da-covilha