Em dezembro de 1959 a Santa Casa da Misericórdia de Aljezur solicitou um subsídio à Fundação Calouste Gulbenkian para as obras de construção de um Centro de Assistência Social Polivalente. As obras tinham sido iniciadas em dezembro de 1958. Em julho de 1960 a Fundação Calouste Gulbenkian autoriza a concessão de um subsídio de Esc. 75.000$00 para "permitir o acabamento das obras do Centro de Assistência Polivalente - Creche". A obra estava orçamentada em Esc. 750.000$00, sendo que já contava com uma verba de Esc. 674.920$00 de várias entidades, nomeadamente do Ministério de Obras Públicas (Esc. 337.270$00), da Direcção-Geral da Assistência (Esc. 187.650$00), do Governo Civil de Faro (Esc. 50.000$00), da Junta de Província (Esc. 50.000$00) e de "um legado" (Esc. 50.000$00). Em abril de 1963 a Fundação Calouste Gulbenkian concede um novo subsídio para permitir a aquisição de equipamento no valor de Esc. 119.840$00.

O Centro de Assistência Polivalente surgiu inicialmente de uma necessidade em acolher e assistir as crianças de Aljezur que ficavam sem os cuidados dos pais durante os meses em que estes se deslocavam para o Vale do Sado em trabalho. No processo não são descritos elementos construtivos ou projectuais.