Grupo de Casas de Renda Económica na Moita (3.ª Fase)
Conjunto de documentação textual referente à construção do Bairro das Habitações Económicas da Federação das Caixas de Previdência na Moita, conhecido como Bairro da Caixa.
Identificación
Análisis
1972.11.22: Abertura do concurso para adjudicação da empreitada para construção da 3.ª fase de um conjunto de casas de renda económica na Moita.
1973.04.04: Contrato de adjudicação da empreitada para construção da 3.ª fase do grupo de Habitações Económicas da Caixa Nacional de Pensões. O empreiteiro será António Gomes Machado, de Peniche.
1973.11.09: Por pedido do empreiteiro, a Federação das Caixas de Previdência removeu um poste, mas não desviou os cabos subterrâneos na zona de trabalhos, o que a Câmara Municipal da Moita solicita que se execute para bom andamento dos trabalhos de construção civil.
1974.01.11: Manuel Jorge Correia Marques, Chefe da Divisão de Estudos e Projetos da Federação e Municípios do Distrito de Setúbal (eletricidade), informa que a 2.ª fase do bairro se encontra em construção, e consta de 70 fogos e 4 lojas. Deve ser construído um poste de transformação junto ou dentro do bloco 5 para alimentação do bairro.
1974.03.23: António Gomes Machado solicita prorrogação do prazo por 120 dias, devido à falta de mão-de-obra e instabilidade verificada no mercado para aquisição de materiais. Vem a ser concedida. Porém, em dezembro, o empreiteiro faz novo pedido.
1975.01.21: O empreiteiro é chamado à CMM para tratar de problemas relativos à obra.
1975.03.27: Os trabalhos de urbanização estão a ser executados pela CMM, que solicita à Caixa Nacional de Pensões 2.000$00 por fogo, conforme acordado.
1975.03: Ofício dirigido ao presidente da Caixa Nacional de Pensões por ocupantes das casas do bairro, que se sentem injustiçados por se estar a formar uma comissão de trabalhadores da Moita que julgam que será privilegiada na distribuição das casas que se viram obrigados a desocupar. Sentem-se impelidos a ocupá-las novamente “no sentido de manter os nossos direitos, por nos parece que estamos a ser prejudicados”. Julgam que a comissão “não poderá respeitar convenientemente as necessidades dos trabalhadores mais necessitados”.
1975.07.07: Falta realizar ligações de água e eletricidade, pendentes de pagamento pelo empreiteiro junto dos serviços.
1975.08.09: Receção provisória da obra.
S.d.: Relação dos prédios (3.ª fase). Na R. dos Lusíadas existe Bloco G, n.º 28 (12 fogos); Bloco H, n.º 29 (11 fogos); Bloco H (2 lojas); Bloco H, n.º 30 (11 fogos); Bloco I, n.º 31 (12 fogos), Bloco J, n.º 32 (12 fogos). Na R. Egas Moniz: Bloco L, n.º 33 (12 fogos). Todos são de tipo III.
1976.09.10: Receção provisória da obra.
1978.12.18: O mau tempo fez vários estragos, nomeadamente na cobertura dos prédios, solicitando a CMM que a Caixa Nacional de Pensões (CNP) trate do assunto.
1978.10.09: Auto de vistoria para receção definitiva da obra.
1979.01.12: É enviado o auto de receção definitiva. Dias depois, são enviadas as licenças de habitação, pela CMM à CNP.
Para citar este trabajo:
Ana Mehnert Pascoal para Arquitectura Aqui (2025) Grupo de Casas de Renda Económica na Moita (3.ª Fase). Accedido en 03/11/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/66761/grupo-de-casas-de-renda-economica-na-moita-3-fase




