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Construção das Novas Instalações da Sociedade Filarmónica Recreio e União Alhosvedrense

Processo composto por duas capas de cartão da Direção-Geral do Equipamento Regional e Urbano (Ministério da Habitação, Urbanismo e Construção), integrando documentação textual e gráfica referente às obras de construção da 2.ª fase de ampliação da sede da Sociedade Filarmónica Recreio e União Alhosvedrense, em Alhos Vedros, concelho da Moita.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Tipo de Expediente
CorrespondenciaTipo de Expediente
Años Inicio-Final
1981-1989
Signatura Inicial
Processo n.º 403/EU/67

Análisis

Primera Fecha Registrada Expediente
1981.02.15
Última Fecha Registrada Expediente
1989.06.21
Proyecto de Arquitectura (Autoría)
António Gomes da Fonseca Engenheiro Técnico CMM 1981Persona
Proyecto de Estructuras (Autoría)
António Gomes da Fonseca Engenheiro Técnico CMM 1981Persona
Otras Especialidades (Autoría)
Nuno Lizardo Francisco Engenheiro Técnico (Proj. Eletricidade) 1981Persona
Construcción y Equipamiento
Pereira & Sancho, Lda. 1989Organización
Intervención / Apreciación
António José Reboredo da Cunha Engenheiro Civil 2.ª Classe DEDS / DROT 1981, 1982 / 1988Persona
Rui Barbosa de Matos Diretor DEDS 1981Persona
Carlos Lino de Sousa Álvares Pereira Arquiteto 1.ª Classe DSE, DGERU 1981, 1983Persona
Manuel Machado da Luz Arquiteto DGAC 1988Persona
Alberto Rodrigues Arquiteto DSEPT 1988Persona
Ana Paula Neves Engenheira Civil DSEPT 1988Persona
João Manuel do Carmo Aleixo Engenheiro Eletrotécnico DSEPT 1988Persona
Síntesis de Lectura

1981.02.15: A direção da Sociedade Filarmónica Recreio e União Alhosvedrense (SFRUA) envia ao Diretor-Geral do Equipamento Regional e Urbano (DGERU) dois exemplares do projeto para a 2.ª fase de construção, para aprovação e pedido de comparticipação financeira. Os cálculos de estabilidade e projeto de arquitetura são da responsabilidade do engenheiro técnico António Gomes da Fonseca (Câmara Municipal da Moita) e o projeto elétrico foi elaborado pelo engenheiro técnico Nuno Lizardo Francisco (Direção Geral de Energia).

1981.03.13: Informação do engenheiro civil de 2.ª classe da Direção de Equipamento do Distrito de Setúbal (DEDS), António José Reboredo da Cunha, sobre o projeto. Integra um edifício de 3 pisos anexo ao pavilhão desportivo, já concluído (06.07.1974), a implantar no local das atuais instalações que “não satisfazem as aspirações de desenvolvimento cultural e ampliação da colectividade, por demasiado exíguas e obsoletas”. Aponta omissões no projeto e memória descritiva que importa reformular. O orçamento ascende a 12.908.746$80.

1981.03.17: Informação do diretor da DEDS, Rui Barbosa de Matos. A 2.ª fase corresponde à sede social – que não está incluída no Plano do corrente ano; a 1.º fase consistiu no pavilhão gimnodesportivo que obteve comparticipação estatal e se encontra em pleno funcionamento. O projeto carece de ser completado.

1981.04.13: Parecer do arquiteto de 1.ª classe da Direção dos Serviços de Estudos, Carlos Lino de Sousa Álvares Pereira. A 2.ª fase da construção engloba instalações de bar, biblioteca, sala de reuniões, secretaria, instalações sanitárias e escada principal. Julga que “sob o ponto de vista arquitectónico/funcional [deverá] estar conveniente e circunstancialmente relacionado com a obra já existente”. Os espelhos dos degraus são demasiado elevados e é necessário esclarecer as utilizações de algumas dependências. Assim, o estudo deve ser revisto e completado.

1982.03.08: Informação do engenheiro de 2.ª classe da DEDS, António José Reboredo da Cunha, relativa ao 2.º complemento corretivo do projeto de arquitetura. Aponta algumas dúvidas em determinadas soluções e alterações, sendo necessário parecer da especialidade dos serviços técnicos competentes.

1983.01.07: A SFRUAV envia o projeto retificado.

1983.03.31: Informação do arquiteto Carlos Lino Pereira, considerando os elementos desenhados enviados aceitáveis. É necessário redesenhar os projetos de execução de construção civil e atualizar as peças escritas.

1987.12.04: Casimiro Pires, presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCRLVT) informa a SFRUAV que a obra foi incluída no Plano de Obras Novas do PIDDAC-88. A comparticipação terá o limite de 18.000.000$00, valor escalonado por 3 anos, e não é possível garantir a transferência de verbas para os anos seguintes.

1988.06.27: É urgente que a coletividade envie os elementos do projeto alterados, sob risco de anulação da comparticipação prevista.

1988.07.14: A SFRUAV informa que, por deliberação da Assembleia Municipal, foram obrigados a conservar a traça original da fachada, o que obrigou a adequar o projeto submetido, e que foi há dias entregue à CCRLVT.

1988.08.03: Informação de António José Reboredo da Cunha, engenheiro civil de 2.ª classe dos serviços em Setúbal da DROT sobre a nova versão do estudo. Trata-se de uma profunda reformulação formal e funcional, com o programa distribuído por 3 pisos. Falta o alçado poente nas peças desenhadas. “Devido à necessidade de se preservarem as fachadas actualmente existentes, caracterizadas pela sua grande beleza arquitectónica, a estrutura foi agora projectada com inteira observância da arquitectura, pelo que difere substancialmente da que havia sido anteriormente prevista”. Avalia as várias especialidades. Considera o projeto e o processo de concurso aptos para aprovação definitiva, e importa rapidamente lançar a obra para não perder a verba do PIDDAC.

1988.09.26: A SFRUAV informa que aguarda parecer da DGOT para poder dar início às obras.

1988.10.17: Parecer da Direção-Geral dos Espetáculos e do Direito de Autor, com reparos a ter em conta no projeto.

1988.11.07: Parecer assinado pelo arquiteto Manuel Machado da Luz, da Direção-Geral de Ação Cultural (Secretaria de Estado da Cultura). Aponta correções no que respeita aos acessos ao anfiteatro previsto.

1988.12.29: Informação assinada por Alberto Rodrigues (arquiteto assessor), Ana Paula Neves (engenheira civil de 1.ª classe) e João Manuel Aleixo (engenheiro eletrotécnico assistente interino) da Direção dos Serviços de Estudos e Planeamento Territorial, propondo aprovação do projeto de execução mediante consideração dos reparos.

1989.02.02: Informação do pedido da coletividade para repor o saldo do PIDDAC caducado no ano anterior, por ter ficado comprometido o lançamento da obra pela demora na entrega dos pareceres técnicos necessários.

1989.06.21: A obra é adjudicada a Pereira & Sancho, Lda.

O processo contém duas fotografias da construção, datadas de 30.10.1990.

Para citar este trabajo:

Ana Mehnert Pascoal para Arquitectura Aqui (2025) Construção das Novas Instalações da Sociedade Filarmónica Recreio e União Alhosvedrense. Accedido en 26/11/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/documentacion/expedientes/66846/construcao-das-novas-instalacoes-da-sociedade-filarmonica-recreio-e-uniao-alhosvedrense

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).