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Matadouro Municipal, Miranda do Douro

O aumento populacional motivado pelas obras de aproveitamento hidroelétrico do Douro nos últimos anos da década de 1950 tornou mais urgente a melhoria de condições da matança feita para abastecimento da cidade, até então realizada numa casa adaptada, sem condições de salubridade.

Em 1958, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Augusto César Meirinhos, solicitou uma comparticipação ao Ministro das Obras Públicas para construção de um edifício para o matadouro municipal. No mês de junho do ano seguinte, a Hidroelétrica do Douro propôs-se a contribuir com metade dos custos relativos a este edifício, sendo 30% - no valor de 60.000 escudos - concedidos pelo Fundo de Desemprego, através da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU).

A proposta de comparticipação deste entidade referia já que a obra do matadouro se encontrava adiantada e, em agosto do mesmo ano, o Ministro das Obras Públicas determinou que a DGSU interviesse no sentido de remediar as deficiências encontradas na obra e o seu “fraco nível construtivo”.

Ainda em 1959, as obras foram suspensas pela Repartição de Higiene Pública Veterinária da Direção-Geral da Direção-Geral dos Serviços Pecuários. Em 1961 a obra de trabalhos a mais foi adjudicada ao arquiteto António Janeira. Finalmente, em junho de 1962, um relatório de visita de fiscalização referia que a obra estava concluída e em condições de aceitação, “apresentando o edifício muito bom aspecto, em especial se tivermos em conta os defeitos que houve que corrigir do inicial”.

O edifício foi oficialmente inaugurado em 1962 mas, em setembro de 1963, uma notícia no Jornal de Notícias, com o título “Coisas que Não Estão Certas”, referia que “já há mais de um nada que se encontra concluído o edifício que se destina ao novo MATADOURO MUNICIPAL, mas continua fechado, sem que nos conste que esteja para breve a sua abertura”. De acordo com informação da Direção de Urbanização de Bragança, isto devia-se ao atraso do apetrechamento e à falta de disponibilidade financeira da Câmara Municipal. Em 1964, a Direção de Urbanização de Bragança propôs uma comparticipação adicional de 77.400 escudos.

O auto de receção definitiva da obra data de 25 de abril de 1967.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Fecha de Conclusión
1962
Comunidad

Ubicación

Morada
Rua do Pinhal, Miranda do Douro
Distrito Histórico (PT)
BragançaDistrito Histórico (PT)
Contexto
PeriurbanoContexto
InteriorContexto

Estado y Utilización

Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto
Uso Inicial
Otros ˃ Comercio, Turismo y Servicios ˃ MataderoTipología Funcional

CronologÍa de Actividades

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Documentación

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A informação constante desta página foi redigida por Catarina Ruivo, em janeiro de 2024, com base em diferentes fontes documentais e bibliográficas.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Matadouro Municipal, Miranda do Douro. Accedido en 19/09/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/1663/matadouro-municipal-miranda-do-douro

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).