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Pavilhão Municipal Francisco Neves, AlbufeiraParque Desportivo Imortal Desportivo Clube, Albufeira

Fundado a 26 de junho de 1920, o Imortal Desportivo Clube promoveu durante cinco décadas a atividade desportiva na vila de Albufeira, na área do basquete, vólei, hóquei em patins, futebol de salão, entre outras modalidades, para o que dispunha de um recinto descoberto, deixando à mercê das altas temperaturas da estação quente e das más condições climatéricas dos períodos de invernia os atletas e demais utilizadores das instalações do clube.

Em novembro de 1970, contando com a boa vontade e empenho de alguns sócios do clube que ofereceram os seus préstimos – elaboração de projeto; materiais de construção, e mão-de-obra -, a direção do clube solicita assistência financeira ao Ministro das Obras Públicas endereçando-lhe diretamente uma carta assinada pelo presidente, o sr. António dos Santos Labisa.

Reencaminhado aos serviços centrais competentes, o pedido - acompanhado de anteprojeto da autoria do arquiteto Augusto Pereira Brandão e do engenheiro civil Mateus Manuel Lopes de Brito aprovado pela CMA -, foi merecedor de boa receção, vindo a receber os pareceres favoráveis do Fundo de Fomento do Desporto (FFD), apenas com pequenos reparos, e da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização que elaborou a proposta de comparticipação da obra.

Caso a obra viesse a ser comparticipada o Clube disponibilizava as futuras instalações, a construir em terreno de sua propriedade, a toda a população e principalmente à comunidade escolar que não dispunha de instalações condignas para a prática do desporto e que estavam relativamente próximas das instalações do clube.

O projeto, dividido em duas fases para viabilidade económica do mesmo, previa inicialmente a construção do recinto desportivo propriamente dito, deixando para data oportuna a construção dos espaços destinados aos serviços administrativos e eventos culturais e recreativos que o clube viesse a dinamizar para a comunidade.

Para além das modalidades já praticadas o clube queria disponibilizar condições à prática do andebol de 7, à patinagem, à ginástica e ao badminton.

Comparticipada em 15% do valor orçamentado (Fase 1 - 2.187.047$00 esc.), conforme tabelado por lei, tudo parecia prever que a obra decorresse sem percalços de maior. À parte de alterações introduzidas no decorrer das obras, que as entidades fiscalizadoras consideraram benéficas ao projeto, tais com a substituição (ainda em projeto) do tipo de cobertura que veio aumentar consideravelmente o pé direto do pavilhão e alguns ajustes decorrentes desta alteração~, a obra, iniciada em 1971, ficou concluída em agosto de 1975.

Por razão não apurada documentalmente a vistoria geral da obra com vista à receção definitiva e ao arquivamento do processo só foi notada em 1980. A direção do clube de então reclamava a conclusão da obra e fiscalização da direção externa da Direção-Geral do Equipamento Regional e Urbano (DGERU), sucessora de parte da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), por seu lado considerava os trabalhos concluídos. Efetivamente o que veio a apurar-se foram cinco anos de uma gestão e utilização pouco cuidada na perspetiva dos serviços do Estado que reconheceram também a necessidade de proceder as obras urgentes de reparação do edifício.

Entre fevereiro de 1982 e maio de 1984 o projeto de reparação do equipamento desportivo contou com sucessivas alterações, adições e substituições que absorveram sucessivas tranches do orçamento do Estado em novas comparticipações e reforços destas, sempre com valores mais altos a cada retificação a introduzir nos trabalhos. A todos os pedidos de assistência financeira os serviços centrais do Estado concederam imediata aprovação que fez introduzir consecutivamente em adicionais e ajustamentos aos planos de obras em cursos e em anos sucessivos. 

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Notas

Importancia, Particularidades, Similaridades, Posición Relativa (Geografía y Cronologia)

O pavilhão do Imortal Desportivo Clube de Albufeira foi construído no local das antigas instalações desportivas descobertas do clube, no gaveto de um quarteirão irregular localizado a poente do núcleo antigo da vila. Sem qualquer possibilidade de expansão encontra-se inserido em zona densificada do núcleo urbano que cresceu ao longo das décadas absorvendo na malha urbana o equipamento desportivo. 

Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

Projetado com o condicionamento de um terreno preexistente, o edifício construído é constituído por um volume de grandes dimensões correspondente ao pavilhão pensado para responder às necessidades impostas por várias modalidades desportivas e um volume anexo, de dois pisos ligeiramente embutido no terreno ao nível do piso térreo, destinado aos serviços de apoio ao desporto e as bancadas.

Momentos-clave (clique abajo para más detalle)

Fecha de Conclusión
1975.08.32
Actividades

Ubicación

Comunidad
Sitio
Albufeira
Morada
Avenida do Ténis 12
Distrito Histórico (PT)
FaroDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto

Estado y Utilización

Uso Inicial
Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto
Propietario
Usuario

Materiales y Tecnologías

Estrutura
Hormigón Armado VigasMateriales Construción
Betão ciclópico FundaçõesMateriales Construción
Ferro CoberturaMateriales Construción
Construción
Albañilería de Ladrillo ParedesMateriales Construción
Chapa Metálica CoberturaMateriales Construción
Acabado y Decoración
RebocoMateriales Construción
Revestimento em AzulejoMateriales Construción
Carpintarias em MadeiraMateriales Construción

A informação constante desta página foi redigida por Tânia Rodrigues, em maio de 2024, com base em diferentes fontes documentais e bibliográficas.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Pavilhão Municipal Francisco Neves, Albufeira. Accedido en 21/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/18917/pavilhao-municipal-francisco-neves-albufeira

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).