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Infantário I da Santa Casa da Misericórdia da CovilhãCozinha Económica, Covilhã

 O "Projeto da Cozinha Económica e Obras de Caridade Acessórias a construir na Covilhã" foi elaborado a partir de 1949 pelos arquitetos Manuel Fernandes de Sá e Joaquim Areal, então funcionários da Direção de Edifícios e Monumentos do Norte (Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais), sediada no Porto.  Depois de alguma hesitação em torno da localização do equipamento, denominado então de "Edifício para Cozinha, Refeitórios Económicos e Albergue de Retenção de Mendigos, na Covilhã", a Câmara Municipal da Covilhã (CMC) cedeu o terreno nas imediações do Alto de São Sebastião à Santa Casa da Misericórdia local, solicitando que um novo projeto fosse apresentado. Algumas modificações relativas à disposição dos serviços em função das valências oferecidas foram introduzidas e a obra foi adjudicada ao construtor civil João da Costa Riscado, sendo fiscalizada pelo Chefe dos Serviços Técnicos da CMC Rafael dos Santos Costa. As obras terão sido concluídas entre julho e agosto de 1955 e a cerimónia de inauguração aconteceu em 31 de maio de 1957. O edifício da Cozinha Económica funcionou também como "obra de assistência infantil para crianças de 2 a 5 anos, tipo jardim-escola" a partir de 1960. Durante a década de 1960, várias obras de adaptação foram realizadas no edifício, que passou a funcionar unicamente como infantário a partir de 1966, com o encerramento dos serviços da Cozinha Económica. Em 2014, o infantário foi encerrado, permanecendo o edifício devoluto desde então.

Para maior pormenor, v. processo "Pasta Infantário I e Cozinha Económica".

De acordo com os participantes do passeio sobre assistência social, realizado como parte das "Jornadas Europeias do Património" (2023), o edifício albergava o que foi conhecido como a "sopa dos pobres", criada com o objetivo de fornecer alimentos gratuitos às pessoas mais desfavorecidas. Por detrás deste edifício situava-se o infantário.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Notas

Importancia, Particularidades, Similaridades, Posición Relativa (Geografía y Cronologia)

Um participante do passeio (2023) salienta que quando foi criada a cozinha económica, esta não estava no lugar onde está o atual edifício.

Alguns dos participantes deste passeio conhecem indiretamente a cozinha económica. Por exemplo, uma participante lembra-se de que algumas pessoas, como um familiar dela, alugavam as panelas grandes e os tachos da cozinha económica, para eventos como casamentos. “As pessoas não tinham aqueles panelões e as bodas eram feitas em casa”. Esta pessoa diz que ainda era chamada “a cozinha económica”, mas não se lembra bem das valências que tinha na altura.

Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

O projeto organiza-se em torno de um longo eixo que atravessa dois volumes de dois e três pisos e ajuda a separar homens, mulheres e crianças; no centro, a cozinha propriamente dia e refeitórios especializados. Nos andar superiores, ficam os dormitórios coletivos e pousadas e por cima destes os quartos das religiosas e salas de trabalhos, rouparia, corte e costura.

Momentos-clave (clique abajo para más detalle)

Actividades 2

Ubicación

Comunidad
Morada
Rua Gregório Geraldes
Distrito Histórico (PT)
Castelo BrancoDistrito Histórico (PT)

Estado y Utilización

Uso Inicial
Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto
Devoluto TotalEstado del Edifício o Conjunto
Otros Usos
Educación ˃ Jardín de InfanciaTipología Funcional

Fórum

Documentación

Registros y Lecturas 3

A informação constante desta página foi redigida por Diego Inglez de Souza, em Setembro de 2023, e por Ivonne Herrera Pineda em maio de 2024, e foi reunida através de fontes documentais e bibliográficas e dos diversos contributos e testemunhos que pudemos recolher em Covilhã. Conta ainda com a preciosa informação partilhada pelos vários participantes das Jornadas Europeias do Património 2023 em Covilhã, atividade organizada em parceria com o Arquivo Municipal de Covilhã, a Biblioteca Municipal de Covilhã, a Santa Casa da Misericórdia de Covilhã.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Infantário I da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã. Accedido en 21/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/839/infantario-i-da-santa-casa-da-misericordia-da-covilha

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).