Edificios y conjuntos : Pavilhão dos Desportos, Sines

Pavilhão dos Desportos, SinesPavilhão Gimnodesportivo, Sines

Em 1976, numa iniciativa conjunta das Comissões Administrativa e Desportiva Municipais, do Clube Vasco da Gama e do Gabinete da Área de Sines, foi encomendado o estudo de um "ginásio polivalente para a prática de ginástica, basquetebol, voleibol, 'badminton', etc.". Este equipamento foi pensado para colmatar as carências da escola que o flanqueia, mas "não teria uma caracter estritamente escolar, [servindo] toda a população da Vila de Sines, nomeadamente as associações desportivas"

Desde a década de 1970 que o Gabinete da Área de Sines e Câmara Municipal estudavam um anteprojecto para o Parque Desportivo Municipal no terreno compreendido entre a antiga Escola Primária e a Rua da Floresta, posteriormente ocupado em parte pela Escola Básica Vasco da Gama. Este pavilhão gimnodesportivo surge como parte integrante desse complexo.

Apenas o campo de jogos do Estádio Municipal e parte das respetivas bancadas foram concluídos de acordo com esse anteprojecto. Foram, no entanto, estudadas então outras valências para o Parque, que incluíam piscinas, pista de atletismo e campos de jogos para outras modalidades: o pavilhão veio dar resposta a esta última necessidade.

Sujeito a constrangimentos no financiamento, o projeto esmoreceu a partir de 1978 sendo retomado em1981, quando foi estudada uma nova versão deste, ampliada relativamente ao inicialmente proposto. Ainda no mesmo ano de 1981, foi adjudicada a empreitada de construção à firma Quintela, Projectos e Construções, com base no projeto revisto, sendo o pavilhão inaugurado em 1986.

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Notas

Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

Este pavilhão situa-se na margem do complexo desportivo do Estádio Municipal Vasco da Gama, das escolas primárias e do edifício do centro de atividades de tempos livres "A Gaivota".

O edifício consiste em dois pavilhões perpendiculares de diferentes dimensões, perpendiculares entre si e articulados por um corpo de acessos e balneários. Segundo documentação, a obra decorreu em duas fases cronologicamente muito próximas, ainda assim é notável a coesão entre estes volumes de usos diferenciados, por exemplo, na continuação do embasamento do volume de articulação para o grande pavilhão, ainda que a fenestração nos pisos superiores (possivelmente espaços administrativos ) corresponda a uma escala entre pisos diferente da das grandes naves desportivas.

O edifício, atingindo grandes dimensões no seu conjunto, é ritmado por uma sequência de pilares pré-fabricados em betão interpostos por panos brancos rebocados limitados verticalmente por duas bandas de janelas, assentes num embasamento de tijolo cerâmico aparente e rematados (no topo) por uma viga sobressaliente nas extremidades do volume onde parece ser feita a recolha das águas pluviais.

A cobertura do pavilhão maior terá sido alvo de obras de requalificação entre 2009 e 2014 substituindo o anterior telhado em fibrocimento, por materiais mais recentes e, certamente, mais salubres.