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Bairro da Cooperativa de Habitação Económica Popular, Campo Maior

O Bairro da Cooperativa de Habitação Económica e Popular de Campo Maior foi promovido pela Câmara Municipal de Campo Maior e pela Cooperativa homónima, com vista à habitação dos associados da respetiva cooperativa.

Tanto quanto a documentação analisada permite compreender, o processo de infraestruturação do bairro ter-se-á iniciado em janeiro de 1977 - data em que é aberto o processo provisório junto da Direção Geral dos Serviços de Urbanização, com vista à comparticipação da obra pelo Estado.

Em junho de 1979 a empreitada de infraestruturação já teria sido iniciada, com um projeto de infraestruturas elaborado pelo Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de Portalegre - ao passo que o projeto de instalações elétricas foi elaborado pela Federeção dos Municípios de Évora e Portalegre. Nessa mesma data é dada conta do igual início dos trabalhos de construção de 125 moradias.

O projeto seria apenas aprovado em fevereiro de 1980.

Em outubro de 1980, 102 das 350 moradias previstas estaram já concluídas. 

A 1.ª fase da empreitada de infraestruturação do bairro (correspondente aos arruamentos, águas e esgotos) seria adjudicada em junho de 1981 à firma Pedro Lopes e Antunes Lda. (posteriormente designada por Construtora Antunes - Obras Públicas e Construções, Lda), através de concurso público, pelo valor de 34.634.998$80.

A fase da empreitada correspondente às instalações elétricas seria, por sua vez, adjudicada em novembro de 1981 à firma Caiado, Lda. Leiria, pelo valor de 4.885.860$00.

Com um orçamento total de cerca de 49.650.000$00, a empreitada de infraestruturação teria uma comparticipação de cerca de 45.000.000$00 - através do Fundo de Desemprego e da Comissão Liquidatária do Fundo de Fomento da Habitação.

A obra seria entregue provisoriamente em janeiro de 1984, tendo sido verificadas diversas anomalias. A falta de resposta e execução por parte do empreiteiro, levou a Cooperativa a accionar a garantia prestada pelo Banco Português do Antlântico, em novembro de 1985, com vista à execução dos trabalhos em falta.

Em março de 1986 os trabalhos de correção das anomalias verificadas ainda não tinham sido executados, levando a Cooperativa a abrir novo concurso público para a execução da empreitada orçada em  cerca de 2.660.000$00. Contudo, não temos dados que permitam averiguar a data da sua execução.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Análisis

Fecha de Conclusión
post. 1984
Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

O Bairro da Cooperativa de Habitação Económica Popular de Campo Maior compunha-se inicialmente por 350 fogos ocupados por moradias em banda de diversas tipologias. 

Contava com 17 arruamentos para circulação automóvel e 9 arruamentos para circulação de peões. 

Momentos-clave (clique abajo para más detalle)

Actividades

Ubicación

Comunidad
Morada
Rua Rui Nabeiro, Rua Salgueiro Maia, Rua Dr. Carvalho Pereira, Rua General Moura e Azevedo, Rua João Dubraz, Rua Zeca Afonso, Rua de Moçambique, Rua Bento de Jesus Caraça, Rua Afonso Monroyo, Rua Dr. Henrique Santos, Rua dos Cooperantes, Rua Antero de Quental.
Distrito Histórico (PT)
PortalegreDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto
InteriorContexto

Estado y Utilización

Uso Inicial
Vivienda ˃ Vivienda MultifamiliarTipología Funcional
Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto

A informação constante desta página foi redigida por Tiago Candeias, em janeiro de 2025, com base em diferentes fontes documentais e bibliográficas.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2025) Bairro da Cooperativa de Habitação Económica Popular, Campo Maior. Accedido en 18/01/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/19007/bairro-da-cooperativa-de-habitacao-economica-popular-campo-maior

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).