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Edifício da Cooperativa Agrícola A Esperança de Moncarapacho SA, Moncarapacho, OlhãoEdifício do Grémio da Lavoura, Moncarapacho, Olhão

Sendo um dos mais antigos organismos corporativos da localidade, a sede do Grémio da Lavoura de Moncarapacho (GLM)  esteve durante várias décadas instalada num edifício antigo localizado na Praça Major João Xavier Mascarenhas. Com o passar dos anos a situação tornou-se incomportável devido ao estado de conservação do próprio edifício que, na década de 1960, ameaçava ruína. No final dessa década o GLM adquiriu um lote de terreno na principal artéria da localidade para construir o edifício da nova sede. Em dezembro de 1969 a direção do Grémio oficia ao Ministro das Corporações e Previdência Social, sobre a pretensão de construir o seu edifício sede, com todas as dependências necessárias ao bom desempenho da corporação no apoio e orientação aos mais de 2000 associados contribuintes.

Em 1970, a direção do GLM encomenda ao engenheiro civil Jorge Morgado André o projeto do novo edifício, o qual apresentou uma proposta que respondia ao programa estabelecido de forma satisfatória ao distribuir as diferentes funções pelos dois pisos do edifício o qual, esteticamente, respondia a uma traça mais tradicional. 

Para responder aos custos da obra a direção do GLM, constituída por J. P. H. Correia (presidente), M. S. V. Correia (tesoureiro) e J. S. Rosa (vogal secretário) levam a reunião do Conselho Geral do Grémio da Lavoura as contas da instituição e, na reunião de 28 de novembro de 1971, foram aprovadas por unanimidade a alocação de verbas para a futura construção e um empréstimo de 300.000$00 a contrair na Junta de Colonização Interna, para juntar à comparticipação do Estado, cujo pedido tinha sido apresentado em outubro de 1970 à Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU) pelo diretor da Direção-Geral do Trabalho e Corporações (DGTC) do Ministério das Corporações e Previdência Social (MCPS).

A ideia da direção deste organismo era poder inaugurar a nova sede a tempo da comemoração do 5º centenário da criação da freguesia de Moncarapacho em 1971, contudo, alterações no projeto e demoras no processo fizeram com que a construção só iniciasse a 14 de maio de 1973, ficando concluída em abril do ano seguinte. 

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Descriptores
Fecha de Conclusión
c. 1974.04
Comunidad

Ubicación

Sitio
Moncarapacho
Morada
Avenida D. Maria Lizarda Palermo
Distrito Histórico (PT)
FaroDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto

Estado y Utilización

Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto

CronologÍa de Actividades

Actividades

Descripción Breve

Importancia, Particularidades, Similaridades, Posición Relativa (Geografía y Cronologia)

O GLM localizava-se na mais importante freguesia rural do concelho de Olhão, onde se concentravam os proprietários mais abastados e as terras mais férteis e rentáveis o que está claramente refletido na arquitetura e urbanismo desta pequena localidade interior. Construído na principal avenida de Moncarapacho este organismo dava assistência a 2000 associados dispersos por todo o concelho de olhão  à exceção da freguesia de Pechão que não estava incluída na área de jurisdição deste organismo.

Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

O edifício está implantado num lote de 400 m2 na principal avenida de Moncarapacho, com fachada orientada a sul e ladeado pelos restantes lados por edifícios de habitação e logradouros interiores dos mesmos.

Desenvolve-se em dois pisos: um amplo armazém que era destinado ao estacionamento dos veículos agrícolas do Grémio; e um piso superior que era destinado aos serviços administrativos (expediente, escrituração e arquivo e gabinete da direção); à sala de reuniões e às instalações sanitárias que servem os dois pisos do edifício. 

O acesso ao segundo piso faz-se pela rua, através de dois lanços de escadas contínuos e a ventilação e iluminação dos compartimentos interiores fazem-se pelo logradouro criado para o efeito e para a escada que dá acesso à varanda.

Tem estrutura resistente em betão armado em vigas e pilares, paredes em alvenaria de tijolo de barro, na totalidade, assentes em fundações de alvenaria hidráulica. O piso intermédio e a cobertura, são em lajes de betão armado, aligeirada a do primeiro piso e maciça a da cobertura. 

Em termos de composição da fachada, alterada do primeiro para o segundo projeto, o edifício apresenta vãos largos no piso superior  com gradeamento em ferro que conjugado com a platibanda gradeada lhe dá maior leveza. A fachada do piso um é  totalmente revestido a cantaria e a do piso dois, e cobertura em varanda, são revestidas a reboco pintado de branco.    

Materiales y Tecnologías

Estrutura
BetãoMateriales Construción
Alvenaria HidráulicaMateriales Construción
Construción
Tijolo de barroMateriales Construción
Acabado y Decoración
Cantería de piedraMateriales Construción
MármoreMateriales Construción
MadeiraMateriales Construción

A informação contida nesta página foi redigida por Tânia Rodrigues, em abril de 2024, com base em diferentes fontes documentais.

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Edifício da Cooperativa Agrícola A Esperança de Moncarapacho SA, Moncarapacho, Olhão. Accedido en 18/09/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/23569/edificio-da-cooperativa-agricola-a-esperanca-de-moncarapacho-sa-moncarapacho-olhao

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).