A implementação de dispensários antituberculose em Portugal insere-se numa estratégia ampla de combate à doença.

Com a nomeação de Lopo de Carvalho para a presidência da Assistência Nacional aos Tuberculosos (ANT) em 1931, avançou-se para a definição de novos projetos-tipo, estabelecendo-se modelos de âmbito distrital e concelhio, cuja concepção ficou a cargo do arquiteto Carlos Ramos.

Estes edifícios assumiam um papel central na deteção, monitorização e prevenção da tuberculose, operando como unidades de proximidade na assistência pública. A tipificação permitiu a expansão rápida destes equipamentos pelo país. A consolidação desta rede ao longo das décadas seguintes representou um avanço significativo na modernização da assistência médica e sanitária em Portugal.
Este edifício teve obras de de manutenção, reparação e beneficiação em 1968.