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Tribunal Judicial, Castelo Branco

O edifício do tribunal de Castelo Branco foi construído no local anteriormente ocupado pelo mercado, para o qual tinha havido propostas de ocupação com diversos tipos de equipamentos, como um edifício para o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, antes de se decidir que aí se implantaria o tribunal. Os terrenos foram cedidos pela Câmara Municipal. A necessidade de um novo edifício para o tribunal revelava-se premente, visto que as instalações existentes se encontravam em mau estado de conservação, atacadas por formiga branca, e sem condições para funcionamento dos serviços.

O projeto do edifício é da autoria do arquiteto Raul Rodrigues Lima, que foi nomeado por indicação do Ministro da Justiça. Previamente ao estudo definitivo, o arquiteto apresentou duas versões em anteprojeto, cuja solução arquitetónica diferia bastante da versão construída. Para além dos obstáculos apresentados pela topografia do terreno de implantação, propondo-se diversas vezes a escolha de um outro local, os organismos responsáveis pela avaliação dos estudos - a Comissão de Revisão da DGEMN e o Conselho Superior de Obras Públicas - apontaram aspetos como a necessidade de inscrever o edifício nas tradições arquitetónicas locais, nomeadamente através do uso do granito, e condenaram a utilização de coberturas em terraço por não se coadunarem com os edifícios envolventes. A solução definitiva, de sabor tradicionalista, foi favoravelmente apreciada pelo Ministro das Obras Públicas Arantes e Oliveira, apesar das reticências de técnicos como o arquiteto Joaquim Areal, que questionou a falta de espontaneidade patenteada no compromisso do arquiteto em responder às exigências dos revisores, que levou a uma distribuição menos funcional dos serviços, a uma altura mais elevada que se impõe face aos edifícios mais antigos da zona e ao uso de elementos característicos de outras épocas históricas.

A empreitada de construção do edifício foi arrematada em 1964, vindo a ser inaugurado no ano de 1969. Manteve as suas funções ao longo do tempo.

Si tiene alguna memoria o información relacionada con este registro, por favor envíenos su contributo.

Identificación

Fecha de Conclusión
1969
Comunidad

Ubicación

Morada
Alameda da Liberdade
Distrito Histórico (PT)
Castelo BrancoDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto

Estado y Utilización

Estado
ConstruidoEstado del Edifício o Conjunto
Propietario
Usuario

CronologÍa de Actividades

Actividades

Descripción Breve

Análisis Compuesta de Forma, Función y Relación con el Contexto

Trata-se de uma zona central da cidade, onde se concentram vários edifícios administrativos, como a Câmara Municipal e o antigo Governo Civil; nas imediações, localiza-se o Mercado Municipal, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, a Escola Secundária Nuno Álvares ou a Escola Básica de 1.º Ciclo Nossa Senhora da Piedade.

O edifício apresenta uma planta em V, com gaveto cego, implantando-se em cota elevada em relação à alameda sobre a qual se projeta a fachada principal. Desenvolve-se em quatro pisos. A entrada é descentrada e antecedida por uma escadaria dupla. As fachadas apresentam vãos ritmados e cantaria de pedra nos remates. A cobertura é em telha, e os cantos são rematados por pináculos. A poente do edifício existe uma estátua de grande dimensão representando a Justiça.

O programa original integrava, para além dos serviços do tribunal judicial, conservatórias do registo civil e predial e secretaria notarial.

Materiales y Tecnologías

Estrutura
Hormigón ArmadoMateriales Construción
Construción
Albañilería de LadrilloMateriales Construción

Documentación

Documentos

A informação constante desta página foi redigida por Ana Mehnert Pascoal, em setembro de 2024, com base em diferentes fontes documentais 

Para citar este trabajo:

Arquitectura Aqui (2024) Tribunal Judicial, Castelo Branco. Accedido en 19/09/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/28171/tribunal-judicial-castelo-branco

Este trabajo ha sido financiado por European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) y por fondos nacionales portugueses por intermedio de FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., en el contexto del proyecto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).