No início do século XX, a luta antituberculose em Portugal levou à criação da Assistência Nacional aos Tuberculosos e à construção sucessiva, durante grande parte da centúria, de dispensários que apoiassem o combate à doença da Tuberculose - funcionando estas construções como o ponto mais periférico do sistema e, por isso, o mais próximo da população, desempenhando um papel fundamental no tratamento, prevenção, vigilância e sensibilização da doença. 

Nesse sentido, o Dispensário Antituberculose de Campo Maior terá sido construído na década de 1930, de acordo com projeto-tipo da autoria do Arq. Carlos Ramos. 

Assim, tanto quanto a documentação permite compreender, em 1933 seria solicitada a comparticipação, pelo Fundo de Desemprego, para construção do dispensário. 

Em abril de 1934, seria construído o pavilhão dispensário.

Entre 1955 e 1966 seriam concluídas diversas obras de conservação e reparação do Dispensário IANT de Campo Maior.

Em fevereiro de 1968, o Ministério das Obras Públicas concederia à Câmara Municipal de Campo Maior uma comparticipação no valor de 128.000$00, através da Comissão Coordenadora das Obras Públicas no Alentejo, para o arranjo do largo do dispensário - orçado em 320.000$00.

Após trabalho de reabilitação, o edifício foi inaugurado em janeiro de 2017 enquanto Posto de Fisioterapia.