Cantina Escolar, Malpica do Tejo, Castelo Branco
A necessidade de instituir uma cantina escolar em Malpica do Tejo ficou patente numa notícia do jornal O Século, de 4 de janeiro de 1955. O presidente da Liga Regional de Malpica do Tejo, José Adelino Gonçalves Testas, expôs o cenário de pobreza em que vivia a maioria das crianças da zona: "Muitas das crianças de Malpica do Tejo necessitam de uma refeição quente e de agasalhos para se protegerem do frio do Inverno. A Criação da cantina escolar transformará a sua mocidade, hoje tão cheia de amargura e infeliz, em esperança e felicidade, motivo para justo orgulho de Malpica do Tejo". Impunha-se criar uma cantina junto da escola primária, solicitando-se apoio das autoridades administrativas e de assistência, bem como dos habitantes através de uma comissão de beneficência.
Em 1966, foi autorizado que o Governo aceitasse uma doação particular de 250.000$00 para fundo de manutenção da cantina, designada de "Cantina Escolar de D. Maria Amélia Magalhães Diogo e João Marques Diogo" (Decreto-Lei n.º 46876). Sera administrada por uma comissão autónoma, constituída por dois agentes de ensino nomeados pelo Ministério da Educação Nacional e presidida pela benemérita.
Uma placa localizada na fachada principal do edifício identifica que a construção esteve a cargo do programa de construções da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Notas
Ubicación
Estado y Utilización
A informação constante desta página foi redigida por Ana Mehnert Pascoal, em outubro de 2024, com base em fontes documentais identificadas na página dedicada a Malpica do Tejo.
Para citar este trabajo:
Arquitectura Aqui (2024) Cantina Escolar, Malpica do Tejo, Castelo Branco. Accedido en 24/11/2024, en https://arquitecturaaqui.eu/es/edificios-y-conjuntos/50479/cantina-escolar-malpica-do-tejo-castelo-branco