Abrantes
O concelho de Abrantes desenvolve-se nas duas margens do rio Tejo, estendendo-se entre zona de montanha, o vale do Tejo e área de planície. A relação com o rio determinou o seu desenvolvimento, assegurando, pela sua relação com Lisboa e com o oceano, a sua afirmação histórica como ponto nevrálgico de comércio. Desde o século XIX, a articulação desta relação com o desenvolvimento da linha férrea, permitiu também o crescimento de uma importante indústria metalúrgica no Tramagal, que determinou a evolução desse polo urbano, composto em grande medida por habitação promovida pela Metalúrgica Duarte Ferreira, e pontuado de equipamentos que apontam para a sua história, tais como o edifício da Delegação de Tramagal do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas.
O núcleo antigo da cidade de Abrantes desenvolveu-se na encosta sobre o rio Tejo e encontra-se hoje pontuado por edifícios de caráter público construídos no século XX, tais como o Mercado Municipal, o edifício do antigo Grémio da Lavoura, ou o Tribunal judicial. Ao longo da segunda metade do século XX, o tecido urbano foi crescendo para nascente e norte, encontrando-se, aí, conjuntos habitacionais construídos entre as décadas de 1970 e 1980 - incluindo um na chamada encosta da barata e outro em Vale de Rãs - e equipamentos da mesma década - entre os quais se destaca o antigo edifício do Gabinete de Apoio Técnico de Abrantes.
Equipamiento de la comunidad
Ubicación
Análisis
Agradecemos toda a disponibilidade encontrada no Arquivo Municipal Eduardo Campos e, em especial, aquela sempre demonstrada por Graça Simões para atender aos nossos pedidos.
Documentación
Recursos
Para citar este trabajo:
Arquitectura Aqui (2025) Abrantes. Accedido en 18/01/2025, en https://arquitecturaaqui.eu/es/comunidades/30399/abrantes