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Castelo Branco

O concelho de Castelo Branco situa-se na Região Centro (CIM Beira Baixa), localizando-se a c. 50 km da fronteira com Espanha (a sul). É limitado pelos municípios do Fundão (a norte), Idanha-a-Nova (a leste), Vila Velha de Ródão (a sudoeste) e Proença-a-Nova e Oleiros (a oeste). A paisagem é marcada pelas serras da Gardunha (a norte) e do Moradal (a ocidente), e pelo Parque Natural do Tejo Internacional (a sul). O município integra a bacia hidrográfica do rio Tejo.

O concelho é composto por dezanove freguesias: Alcains, Almaceda, Benquerenças, União de Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo, Castelo Branco, União de Freguesias de Escalos de Baixo e Mata, União de Freguesias de Escalos de Cima e Lousa, União de Freguesias de Freixial do Campo e Juncal do Campo, Lardosa, Louriçal do Campo, Malpica do Tejo, Monforte da Beira, União de Freguesias de Ninho do Açor e Sobral de Campo, União de Freguesias de Póvoa do Rio de Moinhos e Cafede, Salgueiro do Campo, Santo André das Tojeiras, São Vicente da Beira, Sarzedas, Tinalhas.

O concelho de Castelo Branco é um dos mais extensos do país, ocupando 1.438 km2. Em 2022, segundo dados do INE, possuía 52.366 habitantes. Verificou-se um relativo decréscimo populacional entre 1960 e 1981, apresentando valores estáveis até à década seguinte; nesse período, observou-se um crescimento nos maiores centros urbanos do concelho: Castelo Branco e Alcains, ao passo que outras freguesias foram incapazes de reter habitantes em consequência de emigração para litoral ou estrangeiro (Campos 1997, p.5). Ou seja, o concelho escapou à lógica de êxodo agravado que definiu a região. Assinala-se redução populacional de 6,8% entre 2011 e 2021. Atualmente, o índice de envelhecimento é expressivo, e a taxa de mortalidade supera a de natalidade. Porém, predomina a faixa etária de população em idade ativa. Trata-se do concelho com maior número de população residente do distrito. A estrutura produtiva está ancorada nos setores da indústria e dos serviços. A maior parte da população está empregada na área dos serviços (74,6% em 2021, segundo dados PORDATA), seguindo-se a indústria transformadora. Em 2019, a remuneração média mensal correspondia 995€ (dados PORDATA).

Como capital de distrito, Castelo Branco recebeu investimento em equipamentos centrais ligados à segurança, como a Cadeia e o Posto da Guarda Fiscal; à administração, concretamente o edifício para a Junta de Província da Beira Baixa; à justiça – o Tribunal; e ao abastecimento, através do Mercado Municipal. A necessidade de habitação económica foi abordada em diversos momentos: refira-se o Bairro da Horta d’Alva, o Bairro de Casas Pré-Fabricadas e o Bairro de São Tiago.

No campo educativo, para além da construção da rede de escolas primárias desde os anos de 1940, destaca-se a construção da Residência Calouste Gulbenkian. Na década de 60, várias freguesias foram dotadas com sedes próprias para as respetivas Casas do Povo, como em Lardosa, Malpica do Tejo ou Alcains. O desenvolvimento comunitário através do desporto atesta-se pelo investimento em equipamentos como o Complexo Desportivo do Albi Sport Clube e a Piscina Municipal, que se encontra devoluta.

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Former Distrito (PT)
Castelo BrancoFormer Distrito (PT)

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Records & Readings 4

A informação constante desta página foi redigida por Ana Mehnert Pascoal em 2024, a partir de fontes documentais e bibliográficas.

To quote this work:

Arquitectura Aqui (2024) Castelo Branco. Accessed on 18/01/2025, in https://arquitecturaaqui.eu/en/communities/25832/castelo-branco

This work has received funding from the European Research Council (ERC) under the European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement No. 949686 - ReARQ.IB) and from Portuguese national funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., in the cadre of the research project ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).